Guy Benson |
Bryan Fischer
O editor político de Townhall.com, um site nominalmente conservador nos EUA, revelou nesta semana que ele é um homossexual praticante.
Guy Benson vai escrever, num livro que será lançado logo, que ele é gay e apoia o casamento com base no “infame crime contra a natureza.”
Aliás, ele confessa que “de tempos em tempos” ele bem pode se tornar um ativista ocasional em favor da agenda homossexual. Ele também acredita que a atitude do Partido Republicano de adotar o casamento natural, a instituição que Deus planejou e definiu no começo dos tempos, é uma “barreira para se entrar para o partido,” uma barreira que ele crê precisa ser derrubada.
Ele parece dedicado a fazer sua parte para demolir essa barreira e transformar o Partido Republicano numa máquina política de promoção da sodomia.
Benson é jovem, inteligente e articulado e muitas vezes aparece na Fox News como especialista de todos os tipos de questões políticas. Isso o torna um risco especial para a causa conservadora de defender o casamento natural.
Ora, não conheço o sr. Benson, e certamente ele parece um indivíduo particularmente bacana e amistoso. Mas a questão não é sobre personalidade. É sobre as políticas dele.
Townhall, a propósito, é propriedade do Grupo de Mídia Salem, que descreve sua missão como “alcançar audiências interessadas em conteúdo cristão e pró-família e valores conservadores.”
Até onde sei, Salem tem ainda de explicar como pagar para um ativista assumidamente homossexual ser o editor político de sua principal publicação de políticas públicas tem compatibilidade com essa missão.
Se os líderes de Salem querem ser fieis ao que sua própria missão diz, Benson tem de ser substituído. Seus valores sobre homossexualidade não são cristãos, pró-família ou conservadores.
Na verdade, o termo “gay conservador” é uma contradição e está no mesmo espírito de “ladrão honesto.” O primeiro termo é de forma categórica e inescapável contraditório ao segundo.
Não existe nada de “conservador” acerca da homossexualidade ou da agenda gay.
Ser conservador sob qualquer compreensão do termo significa conservar, proteger e defender os valores em que os Estados Unidos foram construídos. Para explicar de modo direto, esses valores não incluem celebrar, apoiar e promover uma expressão sexual contra a natureza.
Se o termo “conservador” tem de ter algum significado, tem de incluir certos ideais e excluir outros. Ninguém pode legitimamente se chamar conservador se ele não defende, de maneira vigorosa e forte, a instituição do casamento natural como o único relacionamento em que a expressão sexual pode legitimamente ser desfrutada, e o melhor ambiente para criar crianças.
O casamento natural é a primeira instituição que Deus criou, antes que ele criasse a instituição do Estado ou a igreja. É o único alicerce em que alguma sociedade saudável, estável e próspera pode ser construída.
Toda civilização que abandonou o casamento natural e o padrão da monogamia dentro dela terminou nos escombros da história. Nenhum homem pode se chamar conservador se ele não trabalha para proteger essa instituição, que é a mais preciosa.
Ora, os homossexuais que se autointitulam de conservadores podem bem acreditar em governo mínimo e forças armadas fortes, dois dos três pilares em que o conservadorismo moderno dos EUA está construído. Isso os torna dois terços conservadores e um terço libertário.
Um site que afirma triangular nessa questão se chama de “Patriota Gay” e se dedica à “liberdade, justiça, liberdade de expressão, privacidade e verdadeiros valores americanos.”
Mas essa gente está cega para o fato de que se tornaram cúmplices ao apoiar uma agenda que no final recusará permitir que algum desses valores seja honrado na cultura americana.
Basta perguntar aos padeiros cristãos no Oregon que estão agora enfrentando multas no valor de 135 mil dólares por não se prostrarem ao deus da homossexualidade.
Então terão de inventar um novo termo para descrever os que têm a predileção do sr. Benson de governo mínimo e uma expressão sexual que não é padrão.
Alguns desses indivíduos chamam a si mesmos de “homocons” (homossexuais conservadores). Talvez “gayservadores” ou “gaytários” ou alguma outra mistura tal será suficiente.
Só não os chame de “conservadores,” pois com toda a certeza isso é o que eles não são.
Traduzido por Julio Severo do artigo do BarbWire: ‘Gay Conservative’ Is an Oxymoron
Fonte: www.juliosevero.com
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