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sábado, 16 de janeiro de 2016

Manipulação: Psiquiatras defendem que o não-conformismo é uma doença mental


Por NaturalNews


A psiquiatria moderna tem-se transformado num antro de corrupção, especialmente o tipo de corrupção que quer demonizar e declarar como doentes mentais as pessoas que se desviam do que é tido como a norma. Isto torna-se totalmente evidente na mais recente fascículo do "Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders", ou DSM, que qualifica de "mentalmente insanas" as pessoas que não se conformam com o que é declarado pelas autoridades.

A assim-chamada "condição" que leva a pessoa a escolher resistir ao conformismo recebeu o nome de "transtorno desafiador opositivo" [inglês: "oppositional defiant disorder"] ou ODD.

O mais recente DSM define esta doença inventada como "um padrão recorrente de comportamento desobediente, hostil e desafiador," colocando-a ao lado do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade [inglês: "attention deficit hyperactivity disorder"], ou ADHD, outra condição falsa cujo criador, o Dr. Leon Eisenberg, admitiu no seu leito de morte ser uma mentira.

Tal como se pode suspeitar a partir deste tipo de descrição vaga, practicamente qualquercomportamento pessoal, visto por alguém como indesejável ou estranho, pode ser categorizado como sintomático de ODD.

Por exemplo, as crianças que fazem birras ou que lutam entre os irmãos podem ser declaradas como tendo esta suposta doença mental, tal como o podem ser as crianças que expressam alguma diferença de opinião com os pais ou com os professores.

A desobediência e a atitude desafiadora são comportamentos normais entre as crianças mais jovens, e os pais há muito que lidam com tais comportamentos exercendo a disciplina apropriada.

Paralelamente, nem todas as formas de desobediência ou de desafio estão erradas, tudo dependendo da autoridade envolvida e a acção requerida. Por exemplo, a criança a quem é dita para manter os seus pontos de vista pouco populares para si e que resiste a esta ordem, pode simplesmente estar a exercer a sua liberdade para expressar o seu desagrado.

Mas esse é o problema de se categorizar de forma tão vaga condições tais como a ODD, visto que virtualmente todo o comportamento pouco comum pode ser declarado como oposicional ou desafiador simplesmente porque coloca em causa o status quo. 

Por exemplo, mentes famosas tais como Thomas Edison e Alexander Graham Bell, cujas ideias pouco convencionais podem ter parecido malucas nos seus dias, são o tipo de pessoas que, hoje em dia, seriam declaradas como tendo a ODD ou algum outro tipo de doença mental.

Um perigo maior no uso desta abordagem subjectiva no diagnóstico duma doença mental é que isso ameaça limitar a liberdade de expressão e a dissidência política [ed: É esse o objectivo]. O governo federal já tentou declarar todos aqueles que são contra as suas políticas tirânicas, ou que simplesmente as colocam em causa, de terem "paranóia política", um tipo de doença mental.

Definir o não-conformismo como um tipo de "doença mental" é a marca dos governos totalitários. Tal abuso óbvio do sistema médico como forma de controle popular não é nada de novo. 

Muitos governos totalitários, incluindo a ex-URSS, implementaram programas de saúde mental semelhantes que categorizavam todos os dissidentes como pessoas com algum tipo de desequilíbrio químico que precisava de algum tipo de remédio. Hoje em dia, esses remédios normalmente são algum tipo de drogas psicotrópicas que alteram a mente e têm consequências devastadoras.

Uma análise e comentário de 2002 relativo ao abuso da psiquiatria tanto na União Soviética bem como na China, publicado no "Journal of the American Academy of Psychiatry and the Law", declara:

O aprisionamento psiquiátrico de pessoas mentalmente sãs é uniformemente entendido como uma forma particularmente perniciosa de repressão porque usa as poderosas modalidades da medicina como ferrament de punição, e agrava a profunda afronta aos direitos humanos com a decepção e com a fraude. (...) Os médicos que se deixam usar desta forma...estão a trair a confiança da sociedade e, como profisionais, a violar as suas obrigações éticas mais básicas.

Podem ler este estudo, que tem implicações poderosas para o que a profissão da psiquiatria se está a tornar hoje em dia, aqui: http://jaapl.org


Este é mais um exemplo da psicanálise Marxista a tentar acabar com o debate antes mesmo dele ter começado, mostrando que um dos lados do debate nem tem a capacidade para debater. A qualificação de "patologia mental" a todas as vozes que não se alinham com a agenda cultural e política dos internacionalistas e dos esquerdistas não é nada de novo:

1. És a favor do casamento natural? Então és um homofóbico.
2. Acreditas que existem papéis sexuais naturais tanto para o homem como para a mulher? Então és um machista e um sexista.
3. Acreditas que, apesar de todo o ser humano ter a mesma dignidade e todo o ser humano merecer exactamente do mesmo respeito, existem diferenças físicas e intelectuais entre os grupos étnicos? Então és um racista.
4. Defendes que o islão é uma ideologia política perigosa, que tem que ser combatida de forma frontal e sem reservas? Então és um islamofóbico.
5. Acreditas em Deus e tens orgulho nas tuas tradições Cristãs ? Então sofres de "personalidade autoritária", e é bem provável que mais tarde te tornes num racista, num fascista e até num anti-semita.



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