Papa pede maior compreensão com “famílias não tradicionais”. Documento ‘A Alegria do Amor’ traz conclusões de dois sínodos. Pontífice pediu para igreja parar de ‘atirar pedras’.
Publicado em 8 de abr de 2016 –
Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia, sobre o amor na família: Um documento que levou dois anos para ser redigido e que começou ouvindo os fiéis no mundo inteiro. Depois, o primeiro encontro dos bispos em Roma que debateu a voz do povo. O papa escutou esta voz e formulou a sua primeira resposta.
O amor e a família são para Francisco uma vocação de alegria. A alegria do amor oferece esperança e coragem. O papa também sabe das dificuldades e quer dizer que a Igreja está próxima de todas as pessoas, não pode excluir ninguém , pronta a oferecer cura e esperança.
Francisco dá destaque à compreensão e à compaixão e, não poderia ser diferente: à misericórdia. Francisco viu o sofrimento das pessoas, conhece os desafios e as dificuldades que as famílias devem enfrentar: falta de trabalho, violência, drogas, migrações… é uma longa lista.
Mas ainda mais longa é a lista de coisas boas, positivas, em ajuda as famílias, que o Papa Francisco escreve.
Virtudes como a paciência, a generosidade e a esperança. A fidelidade, o perdão e a força da espiritualidade diante das adversidades. A alegria do amor retrata a rica e profunda realidade da experiência cotidiana das famílias.
Oferecendo a elas ideias para enfrentar os momentos de dificuldades, acompanhando os cônjuges com empatia quando não conseguem seguir adiante juntos.
O papa diz sim à educação sexual em uma época em que a sexualidade é banalizada.
Francisco dirige um pensamento particular aos sacerdotes e a todos que atuam junto às famílias, recordando a estes que cada situação é única, e que eles devem escutar não somente com os ouvidos, mas com o coração.
Nas situações difíceis ou irregulares os ministros da igreja devem saber discernir, acompanhar e integrar, não condenar, e sim ajudar a todos para que participem da vida da Igreja.
A luz de Deus resplandece sempre além das trevas, a sua tenra misericórdia é para todos!
Comentário: O dicionário da língua portuguesa atribui ao amor o seguinte significado: “O amor é um sentimento que leva a desejar o bem de outrem, afeição profunda por alguém ou algo, intensa inclinação de caráter afetivo, simpatia e amizade, zelo, cuidado”.
Quando consideramos o aspecto espiritual, a compreensão correta desta palavra [amor] é muito mais relevante. Por exemplo, o papa Francisco lançou a Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia, sobre “A Alegria do Amor”. O documento conclui com a demonstração de que apesar das diferenças, todas as pessoas creem em algo comum: o AMOR.
Aqui mesmo nesta página somos constantemente acusados de FALTA DE AMOR por mostrar segundo a Palavra de Deus o que acreditamos ser a verdade e o caminho correto a ser seguido.
Voltando ao documento do papa, embora a mensagem seja bastante apelativa e pareça muito bela, é um fato que biblicamente falando está errado.
Quanto ao amor que supostamente une todas as pessoas, a Bíblia em diversas passagens considera o significado desta palavra [amor] associada à GUARDA DOS 10 MANDAMENTOS.
“O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.” Romanos 13:10
“Se me amais, guardai os meus mandamentos.” João 14:15
Portanto, AMAR significa obedecer a Lei de Deus, e esta segue sendo exatamente a mesma dada espiritualmente ao homem no jardim do Éden (Gênesis 2:1-3,15-16; Oséias 6:7) e posteriormente ratificada por meio da escrita no monte Sinai (Êxodo 20:1-17).
A tolerância significa AMAR, e com isso estamos de pleno acordo, pois a própria Bíblia diz que devemos suportar “uns aos outros em amor” (Efésios 4:2). Todavia, o documento proposto pelo papa Francisco com relação às “famílias não tradicionais” “Amoris Laetitia” (“A Alegria do Amor”), nada tem a ver com o AMOR fundamentado nas Escrituras, pois aqueles que não guardam os 10 mandamentos, NÃO AMAM A DEUS e como estar unidos em AMOR quando em realidade NÃO HÁ AMOR!?
Assim como na esfera espiritual estamos acostumados a ver o maligno falsificando a Obra de Deus, não é de admirar que no presente, esteja enganando esta geração com um falso conceito do AMOR VERDADEIRO, de tal forma que poderíamos afirmar a clara existência de um FALSO AMOR. Este conceito distorcido está seduzindo milhares de pessoas, preparando o caminho para a aceitação de vários enganos no cenário escatológico e esta é a razão pela qual somos advertidos a termos cuidado, para que “O AMOR não seja fingido” (Romanos 12:9).
Em conclusão, amar nada tem que ver com sentir. Ainda que eu sinta o contrário, devo fazer o que Deus ordena se estou convencido pela Lei e o Testemunho (Isaías 8:20). A fé bíblica revela que devemos obedecer a Deus por princípio e não por sentimento. Comentário do Pastor Jefferson Monteiro do Ministério A Última Verdade Presente.
G1 – O papa Francisco pediu mais compreensão com relação às famílias não tradicionais no documento “A Alegria do Amor”, que foi divulgado nesta sexta-feira (8). Ele pediu aos sacerdotes de todo o mundo aceitar gays e lésbicas, divorciados católicos e outras pessoas que vivem em situações que a igreja considera “irregulares”.
O texto “Amoris Laetitia” (em latim), que tem 256 páginas, traz as conclusões de dois sínodos (reuniões) sobre a crise da família, realizados em outubro de 2014 e outubro de 2015, e representa uma mudança uma vez que reconhece as numerosas razões pelas quais os casais, segundo o contexto social e cultural, decidem conviver.
Desejo, antes de mais nada, reafirmar que cada pessoa, independentemente da própria orientação sexual, deve ser respeitada na sua dignidade e acolhida com respeito”. – papa Francisco
O pontífice diz que a igreja não deve continuar a fazer julgamentos e “atirar pedras” contra aqueles que não conseguem viver de acordo com ideais de casamento e vida familiar do Evangelho, destacou a Associated Press.
No entanto, o documento rejeita “os projetos de equiparação das uniões entre pessoas homossexuais com o matrimônio”. “Não existe nenhum fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, nem mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família”, diz o texto, segundo relato da France Presse.
“É inaceitável que as Igrejas sofram pressões nessa matéria e que os organismos internacionais condicionem a ajuda financeira aos países pobres à introdução de leis que instituam o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo”, afirmou em outro trecho.
“Desejo, antes de mais nada, reafirmar que cada pessoa, independentemente da própria orientação sexual, deve ser respeitada na sua dignidade e acolhida com respeito, procurando evitar qualquer sinal de discriminação injusta e, particularmente, toda a forma de agressão e violência”, afirma o papa no documento.
O pontífice tem insistido em defender que a consciência individual deve ser o princípio orientador para os católicos para negociar as complexidades do casamento, da vida família e do sexo.
O líder católico pediu à igreja que “valorize” as “uniões de fato” e reconheça os “sinais de amor” entre estes casais e que sejam “acolhidos e acompanhados com paciência e delicadeza”, afirmou a France Presse.
“A escolha do matrimônio civil ou, em outros casos, da simples convivência, frequentemente não está motivada pelos preconceitos ou resistências à união sacramental, e sim por situações culturais ou contingentes. Nestas situações, poderão ser valorizados aqueles sinais de amor de que, de algum modo, refletem o amor de Deus”.
Ainda no capítulo sobre o amor no matrimônio, Francisco fala do “erotismo saudável que, se bem está unido a uma busca do prazer, supõe a admiração e, por isso, pode humanizar os impulsos”.
Papa Francisco durante cerimônia no Vaticano em 3 de março de 2015 (Foto: Max Rossi/ Reuters)
Divorciados
O Papa Francisco já tinha dado várias declarações que indicavam uma maior abertura. Em agosto do ano passado, ele já tinha pedido para que os fiéis divorciados fossem acolhidos e não tratados como excomungados.
No documento “A Alegria do Amor”, o papa estende a mão aos divorciados que voltam a se casar e convida a igreja a “fazê-los sentir que são parte da Igreja” e recorda que “não estão excomungados”, segundo a France Presse.
“Estas situações exigem um atento discernimento e um acompanhamento com grande respeito, evitando qualquer linguagem e atitude que faça com que sintam-se discriminados, promovendo sua participação na vida da comunidade”, escreveu o papa.
O Pe. José Eduardo Oliveira, que é doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz e sacerdote da diocese de Osasco, na Grande São Paulo, explica, no entanto, que embora o documento fale em acolhida dos divorciados, não menciona se eles poderão voltar a comungar.
Os casos devem ser analisados a partir de normas já estabelecidas anteriormente.”Não existe uma normativa geral de tipo canônica aplicável a todos os casos”, diz o documento.
“É preciso analisar cada caso e existem algumas situações em que documentos anteriores, como o Familiaris Consortio [de novembro de 1981], do do papa João Paulo II, já prevê alguns casos de divorciados que voltaram a casar podem voltar à comunhão desde que vivam a castidade conjugal”, explicou o padre.
Realidades locais
O documento afirma que na Igreja é necessária uma unidade de doutrina e de praxe, mas isso não impede que subsistam diferentes maneiras de interpretar alguns aspectos da doutrina ou algumas consequências que derivem dela. “Em cada país ou região, é preciso buscar soluções mais culturalistas, atentas às tradições e aos desafios locais”, segundo a France Presse.
Revolucionário?
A CNN afirma que o documento tem muitos elementos para agradar liberais e conservadores, o que faz com que ele tenha um alcance limitado.
Para o padre José Eduardo Oliveira o documento não é revolucionário do ponto de vista doutrinal, mas “do ponto de vista pastoral pode ser”. “Qualquer análise que queira colocar o documento no jogo de disputa entre liberais e conservadores, é muito reducionista. Acho que esse documento tira todo mundo da sua zona de conforto”, afirmou.
Para o padre, o documento representa um avanço. “O papa não fica em um discurso teórico, ele analisa os problemas que as famílias enfrentam no mundo de hoje e mostra a necessidade de acompanhar essas famílias. Nesse sentido é um avanço”, afirmou o padre.
“Durante muito tempo acreditamos que apenas insistindo em questões doutrinais, bioéticas e morais (…) sustentaríamos suficientemente as famílias, consolidaríamos o vínculo dos esposos e encheríamos o sentido de suas vidas compartilhadas”, diz o documento.
Phonte: APC News
Como que esse vagabundo comunista-satanista, chegou a ser papa de merda e ainda pederasta?!
ResponderExcluirEsse sim é um verdadeiro homem de Deus. Não sou seguidora da igreja católica, mas esse é o homem que Deus tem orgulho. Não vocês, seguidores do diabo. Pessoas de mente tão pequena pensam como vcs, vão ter o seus lugares no inferno.
ResponderExcluir