Historicamente, os regimes de cunho socialista e comunista tem no ateísmo uma de suas principais bases ideológicas. Comandada pelo Partido Comunista, a China tem adotado a “linha dura” com religiões desde que o presidente Xi Jinping assumiu, em 2012. Aliado de Dilma Rousseff nos programas dos BRICS, o governo chinês não permite a liberdade religiosa.
A China está entre os 50 países que mais persegue os cristãos no mundo. Em discurso aos altos funcionários do partido, no sábado (24), Xi Jinping afirmou: “Os grupos religiosos (…) devem
aderir à liderança do Partido Comunista da China”.
Para ele, os integrantes do partido, ressaltou, precisam ser “inflexíveis ateus marxistas”, afirmando que assim poderão se proteger “das influências estrangeiras que chegam por meio da religião”. Enfatizou ainda que: “Deveríamos guiar e educar os círculos religiosos e seus seguidores com os principais valores socialistas”.
Para o restante do mundo, o governo chinês afirma que os cidadãos possuem liberdade de culto, mas agora usa o perigo da “ameaça terrorista” dos extremistas islâmicos para combater toda forma de religião.
Passou então a tentar controlar a prática religiosa através dos templos, igrejas e mesquitas ‘oficiais’, onde seus líderes ensinam uma mistura de teologia com retórica comunista.
Os chineses têm criado novas leis que restringem a liberdade religiosa.
Muitos pastores continuam sendo presos e recentemente uma pastora foi enterrada viva. Mesmo assim o cristianismo continua crescendo. Oficialmente, existem hoje cerca de 100 milhões de cristãos no país mais populoso do mundo.
Estudiosos acreditam que o número pode ser 3 vezes maior. Ao mesmo tempo, os membros do Partido Comunista Chinês totalizam 86,7 milhões, sendo que a maioria é comunista só de nome.
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