Ela estava possuída, sim. Possuída pelo ódio em relação aos crimes que ela tem testemunhado, praticados diariamente pelo governo do país que ela vive. É evidente que muita gente vai se calar, fingindo que não a viu rodando como alguém fora de si, apesar de só falar verdades. Sabe por quê?
Porque as pessoas prezam demais pela forma e querem lutar contra os porcos mas não querem sujar seus ternos na lama.
A Dra. Janaína Paschoal estava, sim, embebida em algo além do normal, mas o que há de normal neste país? Sua aparente loucura (se bem que os loucos não dizem coisas coerentes, como ela o fez), a permanecer o atual estado de coisas, poderá se tornar real, não apenas nela, mas em muitos de nós.
Como mulher, ela apenas refletiu ali a tensão e a pressão que vem sofrendo por ser a artífice do trabalho que está prestes a determinar o fim do atual governo. Seus gestos transloucados e sua voz esganiçada mostram pelo menos uma coisa: diferente dos psicopatas do poder, que mesmo nos momentos mais críticos mantém sua fleuma, ela mostrou que é uma pessoa normal, que tem sangue correndo em suas veias.
Se alguém pretende criticá-la por suas maneiras não convencionais, tome vergonha na cara e aprenda que a verdade lança fora toda necessidade de bons modos, principalmente a verdade que desmascara o mal.
Assista:
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