A psicóloga e pré-candidata ao cargo de Deputada Federal pelo Paraná esse ano, Marisa Lobo, afirmou que foi dado "um golpe na surdina para patrocinar aborto" no Brasil, após a publicação no Diário Oficial da União de um "Extrato de Termo de Fomento" que tem como um dos objetivos "elaborar estratégias de enfrentamento ao fundamentalismo religioso".
O documento citado deixa claro que a ONG "Católicas pelo Direito de Decidir" está sendo beneficiada pela Secretaria Especial de Política para as Mulheres, ao receber a quantia de R$ 100.000,00 reais para "organizar uma Frente Popular Inter-religiosa" com o objetivo de "elaborar estratégias de enfrentamento ao fundamentalismo religioso".
A ONG "Católicas pelo Direito de Decidir" é uma organização de viés político, feminista e liberal, notadamente alinhada com partidos de esquerda, presente em 12 países no mundo. Fundada no Brasil em 1993, a organização já foi repudiada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em uma nota publicada no passado:
"Esclarecemos que se trata de uma entidade feminista (...) que atua em articulação e rede com vários parceiros no Brasil e no mundo, em particular com uma organização norte-americana intitulada Catholics for a Free Choice", diz um trecho da nota.
"Sobre esta última, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos já fez várias declarações, destacando que o grupo tem defendido publicamente o aborto e distorcido o ensinamento católico sobre o respeito e a proteção devidos à vida do nascituro indefeso; é contrário a muitos ensinamentos do Magistério da Igreja; não é uma organização católica e não fala pela Igreja Católica", acrescenta o texto, segundo o Veritatis Splendor.
"Golpe na surdina", diz Marisa Lobo
A psicóloga, que também é pesquisadora de gênero e autora do livro "Ideologia de Gênero na Educação", fez a denúncia em sua página pessoal no Facebook. Segundo ela, o acordo firmado entre a União e a ONG abortista tem como intenção promover a legalização do aborto no Brasil.
"Eles utilizam o mesmo discurso de sempre, sobre direitos das mulheres, luta contra o fundamentalismo religioso e a defesa do Estado laico, mas todos nós já estamos cansados de saber que isso não passa de uma estratégia para promover a legalização do aborto e outras pautas feministas e LGBT", disse Marisa em resposta ao Opinião Crítica.
"Foi um golpe na surdina. Eles aproveitaram o momento da população envolvida com a Copa do Mundo e também a maior ausência dos parlamentares no Congresso essa época do ano", acrescenta.
Na página da ONG "Católicas pelo Direito de Decidir" são especificados os objetivos da organização, confirmando sua motivação política e ideológica:
"Nossas atividades são direcionadas para as mulheres, jovens, LGBTs, negras, pois acreditamos ser essencial o fortalecimento destes grupos sociais, sejam eles organizados ou não", diz um trecho, destacando "a construção do discurso ético-teológico feminista pelo direito de decidir que defenda a autonomia das mulheres, a diversidade sexual".
Phonte: Opinião Crítica
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