Se você acredita em sorte ou coincidências, respeito sua opinião, mas eu acredito em "Jesuscidência"
Há que se contar como Jair Messias Bolsonaro caiu tão fácil e fortemente no gosto popular. Para isso devemos voltar um pouco no tempo e entender acontecimentos passados, como o famoso caso do assassinato de Liana Friedenbach e Felipe Caffé pelo então menor de idade, Champinha.
O Caso Liana Friedenbach e Felipe Caffé foi um crime ocorrido na zona rural de Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, entre 1 e 5 de novembro de 2003, que causou profunda indignação na sociedade brasileira e reacendeu o debate a respeito da maioridade penal no Brasil. O crime consistiu na tortura e assassinato do jovem Felipe Silva Caffé (19 anos) e da menor Liana Bei
Friedenbach (16 anos) por quatro homens e um adolescente.
Os estudantes Liana Friedenbach, 16 anos, e Felipe Silva Caffé, 19, foram rendidos pelos criminosos enquanto acampavam em um sítio abandonado no município de Embu-Guaçu, na Grande São Paulo.
“Champinha” e seu comparsa “Pernambuco” seguiam para pescar na região quando viram o casal pela manhã e tiveram então a ideia de roubar os estudantes. O casal foi abordado à tarde. No entanto, ao perceberem que os jovens estavam sem dinheiro, os criminosos teriam optado pelo sequestro. À noite, Pernambuco estuprou Liana, enquanto Felipe permaneceu em outro quarto. Liana permaneceu em poder de “Champinha”, mas nenhum pedido de resgate foi feito à família. Ela foi estuprada por ele e seus comparsas por 5 (cinco) dias, e, em seguida, brutalmente assassinada!
O episódio foi amplamente difundido por toda a mídia brasileira, e, em consequência, trouxe à tona com muita força a discussão da maioridade, bandeira antiga de Jair Bolsonaro. A Deputada Federal Maria do Rosário a época se referiu ao assassino “Champinha” como “é apenas uma criança”. Bolsonaro já indignado com o fato em si, ficou furioso com as colocações da colega parlamentar, e a “aconselhou” a contratá-lo para ser o motorista de sua filha, ou leva-lo para morar em sua casa.
Daí em diante, vieram muitas outras ocasiões de divergências entre os dois Deputados Federais, culminando no lamentável episódio onde Jair Bolsonaro se dirigiu à parlamentar, após se fortemente provocado, com a infeliz frase “a senhora não merece ser estuprada”, que lhe rendeu inclusive um processo no STF.
A partir dali Bolsonaro que era um inexpressivo deputado, de baixíssimo clero, passou a ter espaço na grande mídia, e em todo os outros meios de comunicação. Sempre polêmico, sem papas na língua, sem pensar e sem se preocupar em agradar ninguém, nem tampouco os receptores e o eleitorado, passou a falar abertamente de suas opiniões, de sua visão de mundo, e, principalmente de suas vontades políticas.
Com o passar do tempo Jair Messias Bolsonaro começou a ganhar apoiadores por todas as regiões do país, desde os rincões às grandes cidades, sempre existia alguém que empunhava suas frases de efeito, tais como “bandido bom é bandido morto”, “é só você não aprontar que você não vai pra lá pô! ” (se referindo à cadeia).
Entenda a verdadeira história da discussão de Bolsonaro com Maria do Rosário sem cortes:
A criminalidade aumentava a cada dia proporcionalmente ao aumento da popularidade de Bolsonaro! Quanto mais ele falava suas opiniões, mais casos bárbaros chocavam a população, e quanto mais ele se manifestava, mais a bandidagem lhe dava munição! E, ei que em 2014 foi deflagrada a Operação Lava Jato, e adivinhem que simplesmente foi declarado honesto pelos envolvidos nas centenas de interceptações telefônicas?
Sim! Bolsonaro além de ser um político totalmente atípico, totalmente conectado com os sofrimentos e anseios da sociedade, estava totalmente fora do maior esquema de corrupção da história da humanidade, mesmo sendo membro de um dos partidos mais envolvidos no esquema, mesmo sendo parlamentar há mais de duas décadas.
Era a mola mestra que o estrategista militar precisava para impulsionar seu nome à Presidência da República. Contudo, o momento ainda não lhe era favorável à vitória, muitas peças do jogo ainda não haviam sido movimentadas, inclusive a principal delas, o ex-presidente Lula.
Como bom estrategista, Bolsonaro se candidatou novamente a Deputado Federal, passando boa parte de seu mandato viajando pelo país, arregimentando apoiadores e escutando o clamor das ruas.
Naturalmente Bolsonaro apresentou sua candidatura à Presidência da República, e, em uma visita à cidade de Juiz de Fora, sofreu um atentado contra sua vida, quase vindo a óbito. A partir deste episódio, por questões obvias, Bolsonaro não mais fez campanha nas ruas brasileiras, não compareceu a reuniões, eventos e tampouco aos debates televisivos. Nem isso o impediu de se consolidar como o primeiro colocado nas pesquisas, um verdadeiro fenômeno da política nacional.
Como se explica um partido nanico, o outrora desconhecido PSL, estar disputando o segundo turno das eleições para o governo de três estados? Como explicar tal sigla saltar de 08 (oito) para 52 (cinquenta e dois) Deputados Federais?
Como explicar um candidato passar a maior parte da campanha em um leito hospitalar ou em sua residência, gastando apenas e tão somente R$1,2 milhões de Reais, o equivalente a R$ 0,03 (três centavos de Reais) por voto, e chegar em primeiro lugar na disputa? Algo ínfimo se comparado com os quase R$1,5 bilhões de Reais gastos na eleição de 2014, pela candidata do PT, Dilma Rousseff.
Como se explica um senhor de 63 (sessenta e três) anos de idade, levar uma facada e não vir a óbito? Como explicar mobilizações espontâneas da população brasileira, indo às ruas aos milhões, como os mais de três milhões que foram à avenida paulista no último domingo 21/10?
Como explicar pessoas adesivando veículos, pedindo votos, fazendo reuniões e campanha de forma voluntária? Como explicar vendedores ambulantes vendendo camisetas com a foto e frase de Jair Bolsonaro, ao invés de estarem vendendo camisetas de times de futebol?
Feminista da OAB ataca Bolsonaro e ouve resposta do Deputado junto a Maria do Rosário:
Como explicar um ex-presidente da República estar preso, mesmo tendo impetrado incontáveis recursos? Como explicar a queda do PT? Como Explicar que o “esquema perfeito” de corrupção montado pelo PT tenha sido descoberto? Como explicar o povo mais humilde, inclusive os nordestinos estarem apoiando Bolsonaro? Como explicar…
Meu caro leitor, se você acredita em sorte ou coincidências, respeito sua opinião, mas eu acredito em “Jesuscidência”. Não foram as redes sociais que alavancaram o nome de Bolsonaro, não foi o clamor do povo por justiça, não foi o basta de violência declarado pela população brasileira, não foi a corrupção ou as falcatruas cometidas pelos partidos políticos, não foi a irreverência e espontaneidade de Jair, nem tampouco a facada que levou.
Não foi o poder aquisitivo que seus opositores dispõem. Não foram os movimentos sociais. Não foram os sindicatos, nem os movimentos estudantis. Não foram as igrejas e nem as religiões. Não, não foi!
Sim, foi Deus! O fenômeno Bolsonaro que é exatamente o que ele representa, um autêntico fenômeno, algo inexplicável, sobrenatural e divino, é sem sombras de dúvidas resposta de orações, joelhos no chão, lágrimas de justos! É a mão de Deus, é o basta de Jesus, é a vontade do Senhor!!
Deyvid Pereira - Bacharel em Direito, Pós Graduado em Ciência Política, Especialista em Orçamento Público, Especialista em Processo Legislativo, Especialista em Políticas Públicas.
Phonte: Artigos Gospel Prime
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