Pastor da Assembleia de Deus, que já apoiou Serra em duas derrotas (2010 e 2012), volta ao púlpito da política para atacar Dilma e Lula; simpatizante do PSDB, embora negue vínculo partidário, diz que solução teria sido privatizar a estatal; tom dos ataques no Twitter, com expressões como “a casa caiu”, “roubalheira” e “safadeza”, dão uma ideia do que a presidente pode esperar da militância da direita cristã nesta eleição; em 2010, Malafaia foi um dos artífices de uma campanha de ódio religioso contra Dilma em razão das posições pessoais dela sobre aborto e casamento homossexual.
O pastor evangélico Silas Malafaia intensificou sua pregação contra o governo da presidenta Dilma Rousseff e elegeu o Twitter como púlpito preferencial para criticar as “mentiras” dos governos petistas. Nos últimos dias, o líder religioso tem batido pesado na gestão da Petrobras, especialmente na compra da refinaria em Pasadena, nos EUA, negócio que teria dado prejuízo bilionário à estatal.
Em meio aos ataques, Malafaia tuitou que não é candidato a nada, não tem vinculo com nenhum partido político e apenas expressa sua opinião como cidadão. O pastor, no entanto, é associado ao PSDB e em 2012 declarou abertamente seu apoio ao candidato José Serra, derrotado na disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Antes, em 2010, o líder da Assembleia de Deus, a maior denominação pentecostal do País, abandonou o barco da irmã Marina Silva (então no PV) para entrincheirar-se nas fileiras de Serra. Malafaia foi um dos artífices de uma campanha de intolerância religiosa contra Dilma nas redes sociais em plena eleição, acusando a então candidata de defender o aborto e a união civil entre hossexuais, temas combatidos com fervor nas hostes cristãs.
Com a aproximação do período eleitoral deste ano, Malafaia voltou à carga: “Lula não sabia de nada do mensalão, Dilma não sabe de nada da Petrobras. Como essa gente governa sem saber de nada? É uma afronta ao povo”, começou.
Depois, insistiu com virulência nos questionamentos sobre os negócios da estatal no exterior: “Na época a refinaria (de Pasadena) valia no máximo 160 milhões de dólares. A Petrobras pagou mais de 1 BILHÃO DE DÓLARES . É muita safadeza e roubalheira.” E segue: “Em 3 anos de governo Dilma a Petrobras vale metade do que valia e deve 10 vezes mais. A Petrobras não é desse governo e sim do povo brasileiro.”
Para o pastor Malafaia, simpatizante do PSDB, a solução para a companhia teria sido a sua privatização: “Se tivessem privatizado a Petrobras ela já seria a maior empresa de petróleo do mundo e não esse antro de ladrões do erário publico.”
Abaixo, alguns tuites de Malafaia:
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