Pelos metaleiros, são criticados por seu jeito bem comportado.
Assim, entre a cruz e a espada, resiste desde 2006, no Alto do Ipiranga, região sul, a primeira igreja gospel frequentada por roqueiros de São Paulo.
“Sofremos com o preconceito dos dois lados”, diz o pastor Antonio Carlos Batista, 46, fundador da Crash Church (ou “igreja de impacto”, na tradução dos fundadores).
Crash Church.
No domingo em que a São Paulo
Quem passa pela igreja —uma sala comercial toda pintada de preto— no entende de cara o que ocorre por ali.
Os metaleiros não bebem ou fumam, só conversam. “Nossa droga é Jesus”, diz uma fiel de cabelos verdes.
As 17 horas, um solo estridente de guitarra deu o sinal: começou o culto. Do lado de dentro, paredes escuras grafitadas com desenhos gigantes de coroas de espinhos levam ao salão principal, onde esta o palco/altar.
De mãos estendidas para o céu, o pastor aparece num púlpito de pedra e convida os presentes a se abrirem (o solo de guitarra no fundo cresce quando ele diz “aleluia”).
Começa uma roda de cura espiritual “contra a ansiedade”. Depois, o líder religioso anuncia a programação da igreja para as próximas semanas e cumprimenta, um a um, quem visita o culto pela primeira vez.
“Uma salva de palmas para o repórter e o fotógrafo que nos acompanham”, diz, enquanto a reportagem se encolhia no fundo do salo.
“Consegui um trampo num restaurante”, diz, ao lado do pastor Batista. “Sou responsável pela parte de bebidas e estou muito feliz.” Aplaudido, ele prossegue: “Mesmo antes, eu sempre fiz questão de pagar o dízimo.” Essa a senha para a coleta do dinheiro. Em fila, os fiéis caminham em direção a uma urna com pequenos envelopes recheados. Não fossem pretos, eles também seriam como os usados em outros templos religiosos.
VOZ DE TROVÃO
“O povo de Israel sempre foi guerreiro. Nós estamos em constante luta contra satanás”, diz o pastor, que também vocalista da banda Ant-iDemon, com a qual já viajou por outras igrejas alternativas em 31 países.
Julgamentos á parte, o pregador diz que sua igreja “bem careta”. “Ninguém aqui transa antes do casamento. E nós não acreditamos em um terceiro sexo. Gays são bem-vindos porque precisam de amor e ajuda.”
Fonte: Boa Informação
E aí qual a sua opinião a cerca deste tipo de adoração e louvor?
Rock é som do inferno?
Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda.
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