Não satisfeito em propor descriminalizar o uso da maconha, o
deputado das minorias intransigentes e desvairadas pretende oferecer perdão aos
traficantes de drogas. O deputado justifica a anistia aos traficantes como
forma de diminuir a população carcerária com mais de 100 mil presos por
tráfico.
O projeto legalizando o consumo de maconha, apresentado no
dia 19/03 pelo deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), também perdoa os traficantes da
droga. Pela proposta, presos condenados pelo comércio de outras drogas, como
cocaína e crack não seriam beneficiados.
O projeto PL 7270/14 oferece anistia para as condenações
anteriores à aprovação da lei. Além de ser impossível saber com exatidão
quantas pessoas poderão se beneficiar do projeto caso ele seja aprovado -temos
no Brasil 131 mil pessoas presas por tráfico- a lei não faz distinção entre
tipo de droga para a aplicação das penas, o que é só um pequeno resvalo de
realidade aplicada a uma eventual aplicação da nova lei proposta por Wyllys na
revisão de sentenças.
Em um país com o nosso judiciário que não faz valer nem a
soltura de gente que já cumpriu a sua pena, mas é célere e não mede recursos
para julgar corruptos em elevados cargos públicos, a proposta do deputado do
PSOL é completamente idiota, mesmo se avaliada por quem defende a legalização
da maconha.
Segundo o Dep. BBB LGBT do PSOL, se a venda for legalizada,
não faz sentido a pessoa continuar presa. "A gente precisa ser uma
sociedade solidária", disse o abolicionista de traficantes. Nós temos a
quarta maior população carcerária do mundo, sugerindo que a solução para a
igualdade social e o fim da violência é soltar os bandidos nas ruas. Oi?
O Sr. Jean Wyllys ainda mantém a mente de quem vive
confinado em um reality show de horrores, onde a maioria da população acredita
em um conceito deturpado de gênero, não tem compreensão e/ou apreço pelo
conceito de família e parece estar sob uma égide moral mais caída do que o
resto da humanidade (e mais Satanás de frente!). Felizmente, o Brasil ainda não
é assim. Segundo pesquisas recentes (Expertise) 81% dos brasileiros são contra
a legalização da maconha e 19%, favoráveis. Números semelhantes foram
oferecidos por estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em 2013,
no qual, 75% da amostra declarou ser contrária à liberação da droga.
Resta a questão da preocupação com as péssimas condições dos
presídios brasileiros e a sua superlotação. A maioria concorda que em tais
lugares não se pratica justiça e nem se promove reabilitação. A especialidade
do Sistema Judiciário Brasileiro, quando se trata de pobres, é a vingança. E a
doce vingança de ontem cobra o seu preço amargo amanhã quando as câmaras de
tortura estatais se transformam em fábricas de monstruosidades que irão nos
assombrar. As coisas são assim há séculos e político nenhum conseguiu fazer
nada a respeito.
Agora, parece que será diferente. Há vontade política entre
os partidos de esquerda depois que alguns camaradas passaram a hóspedes do
sistema. Resta saber se tal preocupação continuará em pauta depois do
relaxamento da prisão e das penas dos ilustres companheiros. Há quem sugira
outra solução para o incremento e melhoria das condições dos presos: colocar
barras de ferro no Congresso Nacional. Após o salvo-conduto de uma minoria,
basta enviar os outros colegas de menor periculosidade, tais como: ladrões de
banco, assassinos de velhinhas e a maioria dos policiais militares do Rio de
Janeiro.
Fonte: Aqui
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