O governo estoniano aprovou o projeto de lei de coabitação de pessoas que não podem ou não querem contrair matrimônio.
Esta coabitação foi denominada “parceria civil”. Espera-se que esta inovação abranja tanto as ligações homossexuais, como os casais heterossexuais que por diversas razões não querem ou não podem contrair o matrimônio.
“A Estônia é um Estado democrático de direito, baseado em liberdade, em que se respeitam os direitos e as liberdades de cada pessoa e ninguém pode sofrer a discriminação. Temos a honra de apresentar, partindo disso, o presente projeto de lei sobre a coabitação”, declarou o deputado pelo Partido de Reformas, Rait Maruste, citado pelo Gazeta.ru.
A discussão desta lei foi iniciada neste país báltico em abril. Naquela altura, cerca de metade dos deputados do parlamento apresentou a iniciativa de um projeto de lei que apoiasse os casais do mesmo sexo. De acordo com a declaração do ministro da Justiça, Andres Anvelt, feita naquela ocasião, “cerca de metade dos habitantes do país acha que os casamentos de pessoas do mesmo sexo não representam nenhum problema”. Por isso, prescindiu-se da promoção do referendo a este respeito.
Voz Da Rússia
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