A práxis. Isso mesmo.
A Teologia da Missão Integral desenvolvida na América Latina é o um discurso
longe da prática. É a teologia cuja assistência e visão vem de fora; é alheio.
É a pobreza vista com olhar caridoso de cima para baixo. Eis o ponto que quero
destacar: na Teologia da Missão Integral não há vivência real com os pobres.
Não estou escrevendo que expoentes dessa teologia não façam
trabalhos sociais, pois a questão não é exatamente essa. Mas é necessário
entender que uma teologia dos pobres resumida ao assistencialismo é
superficial. Uma teologia que realmente convivesse com os pobres entenderia a
cosmovisão da periferia e não o que as ideologias e doutrinas sociais
interpretam sobre o subúrbio. Assim, a TMI peca justamente por não conviver com
os pobres. Ela vai aos pobres apenas com olhos de hermeneutas afetados pelas
ciências sociais.
Ora, viver entre os pobres não é trazer o olhar terceirizado
da sociologia ideologizada. É realmente entender os anseios espirituais e
materiais do desvalido. É mergulhar na visão de mundo da periferia. Não é
aparecer na favela na campanha do agasalho, mas conviver intensamente com o
favelado que pode ser, talvez, o faxineiro do prédio da faculdade.
Talvez falte ao teólogo da Missão Integral uma boa conversa
com o porteiro do prédio onde ele mora. Ou talvez com sua empregada. Ou quem
sabe um bom bate-papo numa padaria do Largo Treze ou Itaim Paulista. Não, por
favor, não ajudará em nada a entender o mais carente numa conversa com seu
amigo de mestrado no Starbucks mais próximo. Não é uma ironia. O teólogo da
Missão Integral conversa muito com os intérpretes da pobreza e esquecem de
perguntar a opinião da "tia" da faxina.
Com uma conversa dessas o teólogo da Missão Integral
aprenderá muito sobre o pobre. Verá que o pobre valoriza a meritocracia, é
empreendedor, não tolera a preguiça, detesta a impunidade, não olha o consumo
como demoníaco, mas apenas como o primeiro estágio da ascensão social. E verá,
também, que ao contrário dos ideólogos, o pobre não glamoriza a pobreza. Ele
não quer o filho como rapper ou pagodeiro, mas como médico ou engenheiro. O pobre
sonha com o fim da pobreza. Além disso, o morador da periferia não enxerga arte
na arquitetura das casas sem reboco e, também, sonha com um bairro igual ou
melhor do que os ambientes mais nobres da cidade.
Qual o sonho do pobre? Deixar de ser pobre. Simples assim.
Entretanto, há muitos teólogos da Missão Integral que olham o pobre como um
objeto antropológico que deve ser inerte aos desejos do capital. Ou seja, uma
simples conversa com a empregada- que provavelmente deve ser membro de alguma
igreja pentecostal- abalaria muitas convicções desses expoentes. Não sabem de
nada, inocentes!
Bravo bom comentario,aqui no CEiTDO tem um pastor catolico o Eliezer alves esta fazendo cabeça de muitos pastores para esta praga desta teologia la na igreja de cabo eles estao levando os mendigos para o cinema uove uma vez que a uniao feminina fez aniversario,e as irma queria trazer Alda Celia na igreja,as irma estava prontas em fazer campanha para arrecadar fundo para cobri as despesas da cantora,mais o pastor falou que nao queria nenhum cantor gospel na igreja,pois eles cobram muito caro ,e entao o pastor do CEITUDO falou no culto a noite na igreja com todos os visitante,as seguinte palavras,estes cantores deve cantar la nos quintos do inferno,ele economiza dinheiro para dar para os mendingos,e aonde ficas a evangelizaçao ?,a palavra transformadora? em terra de cego ele e rei,
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