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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Empresa de autopeças prefere deixar produto com defeito mortal do que consertar, sairia mais caro do que indenizar vítimas potenciais

Ferimento no rosto de Corey Burdick, 26 anos, pode ter sido causado pelo airbag (Foto: REUTERS/Newsome Melton)
Ferimento no rosto de Corey Burdick, 26 anos,
pode ter sido causado pelo airbag
(Foto: REUTERS/Newsome Melton)

Fabricante de airbag sabia de possível defeito letal desde 2004.
Takata fez testes ainda em 2004 com um airbag que disparou farpas.
Executivos teriam dado ordens para apagar os resultados dos testes.

Executivos da Takata Corp, fabricante japonesa de autopeças que está no centro de um recall global de veículos, deram ordens para técnicos da companhia destruíssem resultados de testes de alguns dos airbags da empresa depois de encontrarem rachaduras nos infladores dos equipamentos. A informação foi publicada pelo jornal New York Times nesta sexta-feira.

Os testes foram realizados nos infladores, recipientes de aço que contêm um explosivo usado para inflar as bolsas do airbag em caso de colisão, depois um acidente em 2004 em que um dos equipamentos instalados em um Honda Accord explodiu, disparando farpas de metal que feriram o motorista, publicou o diário.

O jornal citou dois ex-funcionários da Takata para publicar que a empresa recolheu 50 airbags de depósitos de sucata para testes não muito tempo depois do acidente. Em vez de alertar autoridades de segurança dos Estados Unidos sobre o possível perigo, os executivos da Takata mandaram os técnicos da empresa destruírem os dados dos testes nos dispositivos recolhidos, publicou o jornal.

A Takata está envolvida em uma investigação nos EUA sobre problemas crônicos nos infladores de seus air bags, que podem explodir por força excessiva e espalhar farpas de metal. Os air bags da empresa são usados pelos principais fabricantes de veículos do mundo e o escândalo forçou o recall de cerca de 17 milhões de carros no mundo nos últimos seis anos.

As fontes disseram ao jornal que os resultados do teste de 2004 foi tão estarrecedor que os engenheiros começaram a projetar possíveis reparos para preparar a empresa para um recall. Os testes, supervisionados pelo então vice-presidente de engenharia da Takata Al Bernat, foram feitos na sede norte-americana da Takata em Michigan, em 2004, disseram as fontes.

Após três meses de testes, veio uma ordem para cancelamento dos experimentos e destruição dos dados, incluindo imagens em vídeo e backups de computadores, disseram os ex-funcionários da Takata ao jornal. A Takata, que tem 22% do mercado global de infladores de airbags, fez alerta na quinta-feira sobre um prejuízo anual maior e pediu desculpas novamente pelos recalls.


Corey Burdick sofreu acidente com seu Honda Civic 2001 em maior deste ano (Foto: REUTERS/Newsome Melton)
Corey Burdick sofreu acidente com seu Civic em

maio deste ano (Foto: REUTERS/Newsome Melton)

Recall atingiu Brasil
Nos veículos afetados, a bolsa do lado do motorista pode conter um sistema de enchimento que foi fabricado com uma peça incorreta. Quando ele é acionado, pode explodir com força excessiva e lançar fragmentos de metais no veículo, segundo informaram as montadoras.

Cerca de 11 montadoras foram afetadas pela falha da Takata e, desde 2013, elas chamaram aproximadamente 16 milhões carros em todo o mundo para troca do componente, segundo a agência Reuters.

No Brasil, Toyota, Honda e Nissan já convocaram os proprietários de determinados modelos. Juntos, os recalls somam quase 54 mil carros, mas, segundo o Bom Dia Brasil, o atendimento ao chamado ainda é baixo e apenas 1 mil consumidores fizeram a troca. Recalls não têm prazo de validade: as montadoras têm obrigação de fazer o conserto a qualquer momento.

Veja informações sobre o recall da Toyota no Brasil.
Veja informações sobre o recall da Honda no Brasil.
Veja informações sobre o recall da Nissan no Brasil.


Da Reuters

Irineu Siqueira Neto

Você já assistiu ao filme Clube de Luta? 


Clube da Luta

Na trama o personagem do ator Edward Norton é Jack, um executivo jovem, que trabalha como investigador de seguros, no inicio do filme ele vai fazer uma pericia em um carro que se incendiou, ao chegar onde se encontra o carro, ele faz comentários jocosos com a gordura derretida das vitimas que está sobre o banco do carro e emite uma sentença perturbadora, que é a mesma frase que dá o título a essa postagem, ou algo bem próximo a isso! 

As empresas preferem deixar seus carros com defeito do que repara-los em garantia, pois atender os clientes que poderiam reclamar é muito mais barato do que consertar o que está errado em milhares, talvez milhões de automóveis. 

E isso quer dizer que colocar a vida de milhões de pessoas em risco não significa nada.

A arte imita a vida, ou a vida imita a arte?  

P.S. este filme contem vasta simbologia illuminati!

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