Era manhã de segunda feira, inicio da semana em que ocorreu a paixão de Cristo. Jesus e os discípulos estavam saindo de Jerusalém em direção à cidade de Betânia, à beira do caminho e ao longe, podia se avistar uma frondosa e convidativa figueira.
O evangelista Marcos sobre a árvore comenta: “A figueira não tinha senão folhas, porque não era tempo de figos” Mc 11:13.
Figueiras são muito comuns na Palestina onde se pode encontrar pelo menos três espécies da planta.
- O figo precoce que amadurece no final de Junho
- O figo de verão que amadurece em Agosto
- O figo de inverno que é maior e mais escuro e também permanece na figueira por mais tempo, chegando a ser colhido, por vezes, na primavera.
Vale lembrar que na figueira, o que aparece primeiro são os frutos e depois as folhas. Portanto, e m uma figueira com muitas folhas, seria normal encontrar frutos. Vamos examinar o que diz os Evangelhos sobre o encontro de Jesus com a figueira infrutífera:
“No dia seguinte, quando saíram de Betânia, Jesus teve fome. E vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempos de figos. Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto. E, passando pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz. Mc 11:12-20”.
Figueiras são muito comuns na Palestina onde se pode encontrar pelo menos três espécies da planta.
- O figo precoce que amadurece no final de Junho
- O figo de verão que amadurece em Agosto
- O figo de inverno que é maior e mais escuro e também permanece na figueira por mais tempo, chegando a ser colhido, por vezes, na primavera.
Vale lembrar que na figueira, o que aparece primeiro são os frutos e depois as folhas. Portanto, e m uma figueira com muitas folhas, seria normal encontrar frutos. Vamos examinar o que diz os Evangelhos sobre o encontro de Jesus com a figueira infrutífera:
“No dia seguinte, quando saíram de Betânia, Jesus teve fome. E vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempos de figos. Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto. E, passando pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz. Mc 11:12-20”.
Mateus descreve a passagem de forma diferente ao que provoca certa polêmica quanto à interpretação: “A figueira secou imediatamente, vendo isso os discípulos, admiraram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira!” Mt 21:19.
Teria a figueira murchado imediatamente como afirma Mateus, ou tempos depois de Jesus ter orado decretando sua morte como diz Marcos? Esclarecer o tempo exato em que a figueira morre, pode ser útil, mas não é o que há de mais importante na passagem.
Teria a figueira murchado imediatamente como afirma Mateus, ou tempos depois de Jesus ter orado decretando sua morte como diz Marcos? Esclarecer o tempo exato em que a figueira morre, pode ser útil, mas não é o que há de mais importante na passagem.
Os céticos se prendem aos dilemas de interpretação para fundamentarem suas descrenças, desprezando o contexto. Para o crente, contudo não é a dúvida que prevalece, mas a certeza de que o milagre aconteceu na hora e no tempo certo sendo para Deus possível todas as coisas.
Jesus poderia ter abençoado a figueira e fazê-la dar muitos frutos, mas por que escolheu o contrário? Isso é intrigante para muitos. O Mestre da vida havia ressuscitado mortos, curado doentes, expulsado demônios e ensinado pacientemente a pecadores, por que não transformar a figueira de infrutífera para frutífera? É uma pergunta interessante para se fazer.
Jesus poderia ter abençoado a figueira e fazê-la dar muitos frutos, mas por que escolheu o contrário? Isso é intrigante para muitos. O Mestre da vida havia ressuscitado mortos, curado doentes, expulsado demônios e ensinado pacientemente a pecadores, por que não transformar a figueira de infrutífera para frutífera? É uma pergunta interessante para se fazer.
Consequentemente a resposta nos seria ainda mais surpreendente se considerarmos alguns dos acontecimentos ocorridos naquele dia na vida de Jesus e dos discípulos.
Primeiramente, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho, Ele é aclamado pela multidão como “filho de Davi, o que veio em Nome do Senhor” Mt 11:9. Não obstante os corações cheios de fé, manifestando a chegada do Reino de Deus, estavam presentes ali os fariseus, revoltados, cheios de ódio e inveja pedindo silêncio para as crianças que louvavam a Jesus.
Depois desse acontecimento, Jesus se dirige ao templo e expulsa os cambistas que faziam do local ponto de comércio: “está escrito, a minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores” Mt 21:13.
Uma parada em Betfagé
Depois disso, Jesus e os discípulos seguem em direção a Betânia. Sabem qual região está situada entre Jerusalém e Betânia? O povoado de Betfagé. Muito provavelmente foi neste local que aconteceu a morte da figueira sem frutos. Betfagé significa “casa dos figos” um povoado repleto de figueiras!
Primeiramente, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho, Ele é aclamado pela multidão como “filho de Davi, o que veio em Nome do Senhor” Mt 11:9. Não obstante os corações cheios de fé, manifestando a chegada do Reino de Deus, estavam presentes ali os fariseus, revoltados, cheios de ódio e inveja pedindo silêncio para as crianças que louvavam a Jesus.
Depois desse acontecimento, Jesus se dirige ao templo e expulsa os cambistas que faziam do local ponto de comércio: “está escrito, a minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores” Mt 21:13.
Uma parada em Betfagé
Depois disso, Jesus e os discípulos seguem em direção a Betânia. Sabem qual região está situada entre Jerusalém e Betânia? O povoado de Betfagé. Muito provavelmente foi neste local que aconteceu a morte da figueira sem frutos. Betfagé significa “casa dos figos” um povoado repleto de figueiras!
Mas uma delas chamava à atenção porque estava à beira do caminho e se mostrava promissora quanto aos frutos, apesar de não ser tempo de frutos. A cidade das figueiras foi onde Jesus parou para “saciar a fome” Mt 21:18, mas não encontrou um figo sequer.
Assim como o templo “casa de oração” havia se transformado em covil de salteadores em demonstração de hipocrisia religiosa, a “casa dos figos” também dava demonstração de hipocrisia ao demonstrar na aparência aquilo que não era.
Assim como o templo “casa de oração” havia se transformado em covil de salteadores em demonstração de hipocrisia religiosa, a “casa dos figos” também dava demonstração de hipocrisia ao demonstrar na aparência aquilo que não era.
Assim como o templo de Jerusalém simbolizava os rituais farisaicos que externavam vaidade e desamor, sem frutificar para matar a fome dos necessitados de espírito, a figueira igualmente passava essa mensagem.
O prejuízo causado pela religiosidade dos fariseus era enorme, um sistema totalmente corrompido por interesses pessoais e distância de Deus, ao que Jesus muito criticou: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais que vós”! Mt 23:15
Aquela figueira sem frutos, mas com muitas folhas era um engano! Ela atraia os famintos, mas não saciava a fome. Verdade é que dava sombra, assim como dava sombra fazer parte do sistema religioso da época: status, regalias, fama, comodidade. Mas não bastava dar sombra, era preciso frutos, frutos!
A Benção e a maldição
“Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidares, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; e tudo quanto pedirdes em oração crendo, recebereis” Mt 21: 21-22.
Cumpre-se nas palavras finais de Jesus junto a figueira, uma grandiosa lição sobre fé e oração. A decepção com a “casa de oração”, transformada em covil de salteadores, não era o único lugar a se recorrer para alcançar o milagre. Não era necessário fazer parte de um sistema, de uma religião para ser ouvido por Deus.
O prejuízo causado pela religiosidade dos fariseus era enorme, um sistema totalmente corrompido por interesses pessoais e distância de Deus, ao que Jesus muito criticou: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais que vós”! Mt 23:15
Aquela figueira sem frutos, mas com muitas folhas era um engano! Ela atraia os famintos, mas não saciava a fome. Verdade é que dava sombra, assim como dava sombra fazer parte do sistema religioso da época: status, regalias, fama, comodidade. Mas não bastava dar sombra, era preciso frutos, frutos!
A Benção e a maldição
“Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidares, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá; e tudo quanto pedirdes em oração crendo, recebereis” Mt 21: 21-22.
Cumpre-se nas palavras finais de Jesus junto a figueira, uma grandiosa lição sobre fé e oração. A decepção com a “casa de oração”, transformada em covil de salteadores, não era o único lugar a se recorrer para alcançar o milagre. Não era necessário fazer parte de um sistema, de uma religião para ser ouvido por Deus.
Era preciso ter fé, não duvidar, não ser hipócrita a ponto de querer demonstrar aos homens algo que não era. A mentira e a esterilidade espiritual não eram requisitos para alcançar e ser alcançado por Deus. Essa natureza deveria morrer, assim como morreu a figueira. E morrendo era necessário que surgisse um novo e sincero ser, capaz de buscar a Deus em oração para ver a transformação.
Jesus não destrói algo se não for para cumprir um objetivo maior. Essa lição está presente nos Evangelhos, na figueira morta. Ele mesmo se entregou à morte para que através desse acontecimento, houvesse vida para todos os que cressem. E Ele fez isso sendo inocente, simplesmente por amor.
Jesus não destrói algo se não for para cumprir um objetivo maior. Essa lição está presente nos Evangelhos, na figueira morta. Ele mesmo se entregou à morte para que através desse acontecimento, houvesse vida para todos os que cressem. E Ele fez isso sendo inocente, simplesmente por amor.
O melhor de tudo é que Ele venceu a morte, tendo ressuscitado para resgatar um povo para Seu Reino. A morte da figueira é a o que de melhor pode acontecer quando essa figueira em si é a própria morte. Uma morte que pode ser vencida pela vida de Cristo.
Deus nos abençoe.
| Autor: Wilma Rejane
Deus nos abençoe.
| Autor: Wilma Rejane
| Divulgação: estudosgospel.Com.BR
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