Unico SENHOR E SALVADOR

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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

De Silvio Ribeiro A Terra Nova, Passando Por Robson Rodovalho: O Culto A Mamon

Mamon

Nesse início de 2015 tenho "navegado" pouco na Internet, no entanto, hoje pela manhã, resolvi visitar alguns sites e ler as notícias que tem movimentado o mundo evangélico. Pois é, confesso que me entristeci com aquilo que vi e li, isto porque, um número impressionante de pastores, bispos e "apóstolos" inundaram a grande rede com mensagens cujo foco não é  Cristo e sim o dinheiro.

Um "apóstolo" chamado Silvio Ribeiro num vídeo absolutamente descabido chegou a afirmar que conhece o dom secreto de adquirir riquezas  (veja aqui). O bispo Robson Rodovalho,da Igreja Sara Nossa Terra, lançou a campanha “ANO PROFÉTICO DA RESTITUIÇÃO”. No vídeo  (veja aqui) você ouvirá as seguintes frases: “Chegou o ano profético da restituição e a hora de ter de volta o que você perdeu”, “Receba a unção e a benção para tomar posse do que é seu” “Participe do mover profético e escolha como será a sua semeadura”.  

Uma Igreja apostólica fez a cerimônia das primícias onde através de um ato profético, 12 pessoas entravam dançando na Igreja com cestos representando a prosperidade que viria sobre o povo de Deus. Já o patriarca apostólico Rene Terra Nova, mais uma vez proferiu atos proféticos visando a prosperidade do Fiel. (veja aqui)

Caro leitor, ler notícias deste nipe me deixa absolutamente deprimido. De fato,  o texto de Pedro em sua segunda espístola se encaixa perfeitamente em nosso tempo. 

"Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme." (II Pedro 2:1-3) 

Diante a enorme ênfase dado ao dinheiro por estas  igrejas  chego a conclusão que o deus cultuado pelos líderes destas comunidades  não é o Senhor e sim, Mamon.  

Nas igrejas adeptas da teologia da prosperidade o dinheiro é o assunto principal. Nessa persepctiva, os louvores entoados falam sobre prosperidade, a pregação dos pastores é sobre riquezas e os avisos dados, comunicam eventos e correntes mágicas cujo principal foco é a bênção financeira,  

Pois é, diante do exposto afirmo sem a menor sombra de duvidas que o deus dessas igrejas não é o Senhor que nos salvou da condenação eterna. Na verdade, o deus servido e venerado pelos adeptos desta falsa teologia é o dinheiro. 

Ora, Jesus disse que não é possível servir Deus e a  Mamon, pelo fato de que ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicar a um e desprezar o outro. (Mateus 6:19-24) 

Bom, Mamon é uma expressão aramaica para personificar um dos mais poderosos deuses de todos os tempos: o Dinheiro. O adjetivo Mamom, deriva do verbo aramaico aman (sustentar) e significa amor às riquezas e dedicação avarenta aos interesses mundanos. 

Caro leitor, diante do ensino de Jesus, sou tomado pela convicção de que Igrejas que só falam em dinheiro são Igrejas que desviaram-se da verdade. Há pouco soube de uma comunidade dita cristã que resolveu realizar a campanha dos cinco dias da prosperidade. Em igrejas deste nipe a cruz não é pregada, o senhorio de Cristo não é ensinado, o pecado não é confrontado e a soberania divina relativizada por decretos e ordens imbecilizadas a um deus idiotizado. 

Lamentavelmente os teólogos da prosperidade  tem pregado um evangelho muito diferente do evangelho da Bíblia. Em dias tenebrosos como os nossos, muito se tem falado sobre vitória, bênçãos e prosperidade, contudo, quase não ouvimos mais pregações sobre a centralidade da Cruz. O pastor anglicano John Stott certa vez afirmou que um dos mais graves equívocos da igreja evangélica é querer um cristianismo sem cruz.  

A cruz de Cristo deve ser a nossa mensagem central. A morte do Cordeiro que tira o pecado do mundo deve ser a nossa proclamação. O sangue justo derramado na cruz a favor dos eleitos deve ser a nossa ênfase principal. A cruz é o centro da história do mundo. A encarnação de Cristo e a crucificação de nosso Senhor são o centro ao redor do qual circulam todos os eventos de todos os tempos.


Pense nisso!

Renato Vargens

http://pulpitocristao.blogspot.com/

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