Por John Bingham
Números oficiais sugerem que as mulheres estão a perder a sua normal habilidade de viver mais que os homens devido ao impacto que a pressão de acomodar o trabalho a tempo inteiro e a família está a ter na sua saúde.
Uma nova análise das taxas de mortalidade entre os homens e as mulheres durante os últimos 50 anos publicada pelo Office for National Statistics revela que os homens estão a encurtar rapidamente a falha que existe entre a sua longevidade e a longevidade das mulheres.
Esta mais recente mudança está a ser largamente atribuída às alterações consideráveis que ocorreram dentro do ambiente de trabalho masculino, especialmente o declínio da indústria pesada e da exploração mineira, e aos estilos de vida, incluindo a queda nas taxas de consumo de tabaco.
Mas este mais recente estudo, que compara as taxas de mortalidade dentro do periodo que vai de 1963 a 2013, ressalva os efeitos da transformação da vida das mulheres durante o último meio-século. Ele conclui que, embora os homens estejam a ficar cada vez mais saudáveis que nunca no passado, as mulheres estão a ser prejudicadas pelos padrões de stress laboral, e traços associados tais como o consumo de tabaco e de bebidas, coisas normalmente associadas aos homens.
De modo geral, o estudo revela que as taxas de mortalidade - que são as mortes que ocorrem por cada 1000 pessoas dum dado grupo - têm melhorado tanto para os homens como para as mulheres por todas as faixas etárias.
O mesmo estudo ressalva melhorias consideráveis no combate às doenças circulatórias, tais como doenças do coração, ataques cardíacos, parcialmente devido às inferiores taxas de consumo de tabaco e avanços médicos tais como a introdução de estatinas.
Mas embora ambos os sexos estejam a viver mais tempo, e embora as mulheres ainda vivam mais tempo que os homens, a diferença está a encurtar. A faixa etária dentro da qual os homens são estatisticamente mais susceptíveis de morrer avançou 15 anos durante o último meio-século, embora o ponto mais alto para as mortes feminina encontra-se essencialmente igual.
As análises compararam o número de mortes de ambos os sexos nas faixas etárias em 1963, e outra vez no ano passado. No princípio dos anos 60, a idade onde era mais comum os homens morrerem era o início dos seus anos 70, que continha 15% de todas as mortes masculinas. Ao mesmo tempo, as faixas etárias onde morriam mais mulheres era entre anos 80 anos e após 85 anos - ambos os grupos com 18% das mortes femininas nessa altura.
Por contraste, o ponto mais alto de ambos os sexos é actualmente depois dos 85 anos.
Semelhantemente, em 1963 a taxa de mortalidade para os homens com idades entre os 55 e os 69 era o dobro da taxa de mortalidade das mulheres. Hoje em dia, essa taxa ainda é 50% mais elevada mas o fosso é metade do que era no passado.
No seu comentário, a ONS ressalvou o impacto dos padrões de vida distintos dos homens e as chances de sobrevivência das mulheres durante os últimos 50 anos:
Uma nova análise das taxas de mortalidade entre os homens e as mulheres durante os últimos 50 anos publicada pelo Office for National Statistics revela que os homens estão a encurtar rapidamente a falha que existe entre a sua longevidade e a longevidade das mulheres.
Esta mais recente mudança está a ser largamente atribuída às alterações consideráveis que ocorreram dentro do ambiente de trabalho masculino, especialmente o declínio da indústria pesada e da exploração mineira, e aos estilos de vida, incluindo a queda nas taxas de consumo de tabaco.
Mas este mais recente estudo, que compara as taxas de mortalidade dentro do periodo que vai de 1963 a 2013, ressalva os efeitos da transformação da vida das mulheres durante o último meio-século. Ele conclui que, embora os homens estejam a ficar cada vez mais saudáveis que nunca no passado, as mulheres estão a ser prejudicadas pelos padrões de stress laboral, e traços associados tais como o consumo de tabaco e de bebidas, coisas normalmente associadas aos homens.
De modo geral, o estudo revela que as taxas de mortalidade - que são as mortes que ocorrem por cada 1000 pessoas dum dado grupo - têm melhorado tanto para os homens como para as mulheres por todas as faixas etárias.
O mesmo estudo ressalva melhorias consideráveis no combate às doenças circulatórias, tais como doenças do coração, ataques cardíacos, parcialmente devido às inferiores taxas de consumo de tabaco e avanços médicos tais como a introdução de estatinas.
Mas embora ambos os sexos estejam a viver mais tempo, e embora as mulheres ainda vivam mais tempo que os homens, a diferença está a encurtar. A faixa etária dentro da qual os homens são estatisticamente mais susceptíveis de morrer avançou 15 anos durante o último meio-século, embora o ponto mais alto para as mortes feminina encontra-se essencialmente igual.
As análises compararam o número de mortes de ambos os sexos nas faixas etárias em 1963, e outra vez no ano passado. No princípio dos anos 60, a idade onde era mais comum os homens morrerem era o início dos seus anos 70, que continha 15% de todas as mortes masculinas. Ao mesmo tempo, as faixas etárias onde morriam mais mulheres era entre anos 80 anos e após 85 anos - ambos os grupos com 18% das mortes femininas nessa altura.
Por contraste, o ponto mais alto de ambos os sexos é actualmente depois dos 85 anos.
Semelhantemente, em 1963 a taxa de mortalidade para os homens com idades entre os 55 e os 69 era o dobro da taxa de mortalidade das mulheres. Hoje em dia, essa taxa ainda é 50% mais elevada mas o fosso é metade do que era no passado.
No seu comentário, a ONS ressalvou o impacto dos padrões de vida distintos dos homens e as chances de sobrevivência das mulheres durante os últimos 50 anos:
O encurtamento geral da diferença entre a mortalidade dos homens e das mulheres pode ser explicado através dum variado número de motivos incluindo a melhoria da saúde masculina, levando a uma aumento da expectativa de vida, que aumentou mais que a mesma taxa junto das mulheres.
O aumento do número de mulheres dentro da força laboral durante os últimos 50 anos é identificado como factor que aumentou os níveis de stress, de consumo de tabaco e bebida, levando a mudanças na saúde das mulheres.
O aumento do número de mulheres dentro da força laboral durante os últimos 50 anos é identificado como factor que aumentou os níveis de stress, de consumo de tabaco e bebida, levando a mudanças na saúde das mulheres.
Os números mostram que, embora ambos os sexos tenham feito grandes avanços em áreas tais como o consumo de tabaco, o impacto junto dos homens foi maior. Durante os anos 70 e 80, 44% dos homens e 26% das mulheres com mais de 60 anos fumava, mas hoje em dia só 13% dos homens dentro desse grupo de idade fuma, números quase idênticos aos das mulheres.
A maior queda nas taxas de mortalidade veio junto dos homens na faixa etária que se encontrava nos finais dos seus anos 60, com uma queda de 60% desde o princípio da década 60. Para as mulheres, a maior queda ocorreu junto das mulheres no início dos seus anos 70, com uma queda de 60% na mortalidade.
De modo geral, a diferença entre a mortalidade masculina e feminina encurtou em todas as faixas etárias, exceptuando os homens nos seus 30 anos.
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