Nas últimas 72 horas o assunto “casamento real” parece ser onipresente nas redes sociais e nos grandes órgãos de imprensa. Contudo, a maneira como ele vem sendo abordado no Brasil deixa nítido um grande contraste como o tema é visto pela mídia inglesa.
Uma série de reportagens da Globo, em especial no jornal que leva seu nome, deixam patente como há uma clara tentativa de transformar até casamento real em “lacração”. As centenas de comentários nas páginas do periódico na mídia social e a quantidade de desmentidos mostrando que sua cobertura é parcial e tendenciosa evidenciam que os brasileiros estão rejeitando essa narrativa.
Nas manchetes, termos como “feminismo”, “racismo” e “diversidade” tentam ofuscam o sentido da tradicional cerimônia cristã que a ex-atriz e agora Duquesa Meghan Markle com o príncipe Harry.
Dia 16, foi noticiado no Brasil que “Em gesto feminista, Meghan entrará sozinha” na igreja. Contudo, vários jornais ingleses relatavam que Thomas Markle não estaria na cerimônia devido a um cirurgia que precisou fazer de última hora. Em seu lugar, o príncipe Charles, pai do noivo, a acompanharia. De fato, foi isso que ocorreu, mas O Globo não corrigiu a informação.
Na véspera do evento, a insistência que a atriz era “negra e feminista” e que isso iria mudar, de alguma forma, a coroa britânica. Paralelamente, os jornais ingleses destacavam que mesmo ela sendo de uma família evangélica não praticante, submeteu-se tanto ao batismo como a confirmação, rituais de entrada na Igreja Anglicana, cujo líder máximo ainda é a Rainha da Inglaterra, a avó do noivo.
Logo após o casamento, que seguiu a milenar tradição da coroa inglesa e foi realizada em uma igreja, onde foi lida a Bíblia e proclamada a união diante de Deus, a mídia do Reino Unido mostrava admiração pelo fato de o bispo oficiante, o americano Michael Curry, ter proclamado abertamente a salvação em Jesus, ideia cada vez menos popular naquela sociedade que se define como “pós cristã”. No final, eles foram declarados “marido e mulher”, algo nada feminista. Em nenhum momento da pregação foi dado destaque à “origem negra” da noiva.
Por aqui, O Globo falava apenas da cor da pele de Curry e a “cultura negra”, com máximo destaque para a citação que ele fez no sermão a uma frase do pastor Martin Luther King Jr., reduzido pelos jornalistas tupiniquins apenas a seu papel como “ativista de direitos civis”. Qualquer pessoa que conheça a trajetória de King saberá que toda a sua luta era baseada nas convicções cristãs que todos os homens são iguais diante de Deus.
Neste domingo, a capa de O Globo não dizia “casamento real”, mas sim “Diversidade real”, como se o que tivesse ocorrido em Windsor fosse qualquer outa coisa que não um casamento. Surgiram então as “análises”, algo comum no jornal, onde o tom é tentar achar nas entrelinhas algum significado que não ficou evidente às pessoas comuns.
Enquanto centenas de milhões de pessoas acompanharam pela televisão uma cerimônia tradicional, com a noiva de branco e a expectativa que eles deem continuidade à linhagem real, O Globo destacava: “casamento de Meghan e Harry fundiu tradição e diversidade”. Chama atenção que o nome da noiva vem primeiro, sendo que ela só é notícia no mundo inteiro pois se casou com um príncipe.
Outro desses especialistas afirmou ao jornal: “Casamento real é mais um passo na jornada contra o sexismo e o racismo”. Com uma série de chavões, a matéria tentava atribuir um peso à cor da pele da noiva e seu papel como “militante do feminismo” que não se sustem. Afinal, a agora duquesa de Sussex se submeterá as regras da família real.
Quase tudo que a mídia brasileira tentou atribuir a ela cai por terra quando se atenta para o que divulgou a BBC, rede de comunicação oficial do Reino Unido. Ao se casar com Harry, a americana aceitou, entre outras coisas:
1)Apagar suas contas das redes sociais – A atriz tinha 350 mil seguidores no Twitter e 1,9 milhão no Instagram. Apagou os dois perfis e agora terá um perfil oficial, mas que será gerido pela equipe de comunicação do Palácio de Kensington.
2)Deixar seu trabalho – Meghan se tornou conhecida por sua participação em séries americanas, especialmente por seu papel de Rachel Zane em Suits. Além disso, geria seu próprio site, por meio do qual ganhava dinheiro fazendo colaborações com marcas diferentes. Agora, ela vai se dedicar a representar o Reino Unido em eventos oficiais.
3)Deixar de expressar opiniões políticas – No passado ela fez vários discursos públicos, inclusive na TV, com opiniões políticas. Agora, como integrante da família real, não poderá opinar sobre temas políticos ou assuntos polêmicos.
Logo após o casamento, que seguiu a milenar tradição da coroa inglesa e foi realizada em uma igreja, onde foi lida a Bíblia e proclamada a união diante de Deus, a mídia do Reino Unido mostrava admiração pelo fato de o bispo oficiante, o americano Michael Curry, ter proclamado abertamente a salvação em Jesus, ideia cada vez menos popular naquela sociedade que se define como “pós cristã”. No final, eles foram declarados “marido e mulher”, algo nada feminista. Em nenhum momento da pregação foi dado destaque à “origem negra” da noiva.
Por aqui, O Globo falava apenas da cor da pele de Curry e a “cultura negra”, com máximo destaque para a citação que ele fez no sermão a uma frase do pastor Martin Luther King Jr., reduzido pelos jornalistas tupiniquins apenas a seu papel como “ativista de direitos civis”. Qualquer pessoa que conheça a trajetória de King saberá que toda a sua luta era baseada nas convicções cristãs que todos os homens são iguais diante de Deus.
Neste domingo, a capa de O Globo não dizia “casamento real”, mas sim “Diversidade real”, como se o que tivesse ocorrido em Windsor fosse qualquer outa coisa que não um casamento. Surgiram então as “análises”, algo comum no jornal, onde o tom é tentar achar nas entrelinhas algum significado que não ficou evidente às pessoas comuns.
Enquanto centenas de milhões de pessoas acompanharam pela televisão uma cerimônia tradicional, com a noiva de branco e a expectativa que eles deem continuidade à linhagem real, O Globo destacava: “casamento de Meghan e Harry fundiu tradição e diversidade”. Chama atenção que o nome da noiva vem primeiro, sendo que ela só é notícia no mundo inteiro pois se casou com um príncipe.
Outro desses especialistas afirmou ao jornal: “Casamento real é mais um passo na jornada contra o sexismo e o racismo”. Com uma série de chavões, a matéria tentava atribuir um peso à cor da pele da noiva e seu papel como “militante do feminismo” que não se sustem. Afinal, a agora duquesa de Sussex se submeterá as regras da família real.
Quase tudo que a mídia brasileira tentou atribuir a ela cai por terra quando se atenta para o que divulgou a BBC, rede de comunicação oficial do Reino Unido. Ao se casar com Harry, a americana aceitou, entre outras coisas:
1)Apagar suas contas das redes sociais – A atriz tinha 350 mil seguidores no Twitter e 1,9 milhão no Instagram. Apagou os dois perfis e agora terá um perfil oficial, mas que será gerido pela equipe de comunicação do Palácio de Kensington.
2)Deixar seu trabalho – Meghan se tornou conhecida por sua participação em séries americanas, especialmente por seu papel de Rachel Zane em Suits. Além disso, geria seu próprio site, por meio do qual ganhava dinheiro fazendo colaborações com marcas diferentes. Agora, ela vai se dedicar a representar o Reino Unido em eventos oficiais.
3)Deixar de expressar opiniões políticas – No passado ela fez vários discursos públicos, inclusive na TV, com opiniões políticas. Agora, como integrante da família real, não poderá opinar sobre temas políticos ou assuntos polêmicos.
Phonte: Gospel Prime
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