Representantes de 57 países muçulmanos, reunidos em uma cúpula em Istambul, Turquia, defenderam nesta sexta-feira (18) a criação de de “uma força de proteção internacional”, que enviaria soldados aos Territórios Palestinos.
A afirmação está no comunicado final da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), que pede “proteção internacional para o povo palestino, inclusive com o envio de uma força de proteção internacional”.
A OCI condenou o que chama de “ações criminosas das forças israelenses”, especialmente junto à fronteira com a Faixa de Gaza”. O texto também acusa o governo americano “de apoiar os crimes de Israel, inclusive protegendo-o no Conselho de Segurança da ONU”.
Para os países islâmicos, a transferência da embaixada dos EUA foi um “ato de provocação e de hostilidade contra o mundo islâmico”. Seu pedido é que ONU crie “de uma comissão de investigação internacional” sobre os incidentes desta semana, que deixaram mais de 60 mortos.
O documento desaconselha que qualquer outro país anuncie a mudança de sua embaixada, por seria “cúmplice em minar a lei e a ordem internacional.”
Esta foi a segunda reunião de emergência da OIC que o presidente turco, Recep Tayyip, promoveu desde que o presidente Donald Trump anunciou o reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel. Na primeira, eles reconheceram Jerusalém como capital apenas da Palestina.
Nações Unidas
Mostrando o poder dos países muçulmanos nas Nações Unidas, o Kuwait, que possui um assento no Conselho de Segurança da ONU, imediatamente apresentou um projeto de resolução sobre “proteção internacional ao povo palestino”.
O embaixador do Kuwait, Mansour al-Otaibi, disse estar confiante que muito em breve haverá uma “força internacional” posicionada na fronteira de Gaza com Israel.
Danny Danon, representante de Israel na ONU, emitiu um comunicado dizendo: “O cinismo e as tentativas de distorcer a realidade atingiram um novo recorde. Israel continuará defendendo sua soberania e a segurança de seus cidadãos contra o terror e a violência assassina do Hamas”.
Também espera que os Estados Unidos bloqueie no Conselho qualquer resolução nesse sentido, como ocorreu no início da semana, quando a embaixadora Nikki Haley saiu em defesa de Israel, afirmando que “Nenhum país nesta câmara agiria com mais moderação do que Israel. Na verdade, o histórico de vários países aqui sugerem que eles seriam muito menos contidos”.
Ela também negou que a violência tenha algo a ver com a transferência da embaixada dos EUA. “É uma cortina de fumaça. A organização terrorista Hamas tem incitado a violência há anos, muito antes de os Estados Unidos decidirem mudar a embaixada. Não se enganem, o Hamas está satisfeito com os resultados [mortes].
Com informações de Daily Mail
Phonte: Gospel Prime
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