Muito se tem discutido sobre esse tema “Escola Sem Partido”, mas até hoje nem todos sabem o que ele significa. Tudo começou em 2004, quando o advogado católico Miguel Nagib, 57 anos, se indignou com um professor de história que comparou Che Guevara a São Francisco de Assis.
A comparação entre os dois fez Nagib perceber que muitos professores usam a sala de aula para promover suas próprias preferências, violando a liberdade de consciência e crença dos alunos. Pensando nisso, ele deu início ao movimento político Escola Sem Partido (ESP).
“As escolas e as universidades estão sendo usadas politicamente por grupos que disputam poder na sociedade. Isso é uma prática ilegal que, infelizmente, tem acontecido no Brasil”, explicou.
Embora seja alvo de muitas críticas, o ESP prevê uma ação muito simples. Fixar um cartaz em sala de aula, “lembrando” sobre os deveres dos professores. O advogado afirma que “os deveres já existem” e que o objetivo é informar aos estudantes sobre o direito que eles têm de “não serem doutrinados”.
De movimento a associação
O movimento ganhou notoriedade em 2015, quando mais de 50 projetos de lei inspirados nele foram apresentados. Depois disso, passaram a ser debatidos em câmaras municipais, assembleias legislativas e até no Congresso Nacional. O que era apenas um movimento passou a ser uma associação.
Os apoiadores do projeto enxergaram um processo já bem avançado da “doutrinação esquerdista” nas escolas. Segundo Nagib, a intenção não é ir contra a Constituição que garante a “pluralidade de ideias no ambiente de ensino”, mas garantir que essa pluralidade seja imparcial. Além disso, defende o direito dos pais na decisão sobre o conteúdo da educação dos filhos, em especial religioso e moral.
Por que o ESP tem provocado polêmica?
Apoiadores e críticos debatem se o projeto fere de alguma forma a Constituição. O que ocorre é que a “doutrinação ideológica” engloba a educação política, moral, sexual e religiosa. Isso inclui a “ideologia de gênero” o que faz crescer ainda mais o número de debates.
Fora isso, o projeto é uma das principais bandeiras do presidente eleito Jair Bolsonaro para a educação. A maioria dos que lutam contra a aprovação do ESP é adepta aos partidos de esquerda.
No dia 31 de outubro, ocasião em que o projeto seria votado, houve um grande movimento pelos esquerdistas na Câmara dos Deputados. A votação foi cancelada e remarcada para a semana seguinte.
Lideranças evangélicas apoiam o ESP e acreditam ser fundamental que o futuro ministro da Educação rompa com a linha ideológica que se instalou na pasta durante os governos do PT.
Fora isso, o projeto é uma das principais bandeiras do presidente eleito Jair Bolsonaro para a educação. A maioria dos que lutam contra a aprovação do ESP é adepta aos partidos de esquerda.
No dia 31 de outubro, ocasião em que o projeto seria votado, houve um grande movimento pelos esquerdistas na Câmara dos Deputados. A votação foi cancelada e remarcada para a semana seguinte.
Lideranças evangélicas apoiam o ESP e acreditam ser fundamental que o futuro ministro da Educação rompa com a linha ideológica que se instalou na pasta durante os governos do PT.
Phonte: Gospel Prime
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça um blogueiro feliz, comente!!
Porém...
Todo comentário que possuir qualquer tipo de ofensa, ataque pessoal e palavrão, será excluído sem aviso prévio!