Caminhada conservadora contra lei de 2010 reuniu centenas sob chuva.
Mulheres
do Femen protestaram contra a marcha, exigindo direito ao aborto
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Multidão marcha sob chuva em Madri levando faixas e cartazes contrários
à lei que permite o aborto na Espanha, promulgada em 2010 (Foto: Pierre-Philippe
Marcou/AFP) |
Uma marcha antiaborto que contava com a participação
de centenas de pessoas em Madri, na Espanha, foi invadida por
ativistas seminuas que protestavam no sentido contrário, pelo direito ao aborto,
neste domingo (17).
As mulheres do grupo feminista Femen levavam cruzes com tinta vermelha
imitando sangue, e em seus corpos haviam frases como "Aborto é sagrado" e "Fora
da minha vagina".
Em 2010, quando ainda estava sob governo socialista, a Espanha aprovou uma
lei que passou a permitir o aborto com até 14 semanas de gestação, ou com até 22
semanas se o feto sofrer má formação.
Com a entrada do primeiro-ministro Mariano Rajoy, do conservador Partido
Popular, parte da população e a Igreja Católica passaram a pressionar o governo
para que a lei seja revogada. O governo de Rajoy prometeu apresentar, até o fim
do mês, uma proposta de alteração da lei.
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Ativistas erguem os braços, com frases de protesto escritas em seus
corpos, em Madri (Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP) |
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As feministas acabaram sendo detidas pela polícia na capital espanhola
(Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP) |
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Ativista do Femen é levada por policial após protesto com os seios à
mostra (Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP) |
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Ativista do Femen é detida após protesto contra marcha conservadora de
grupo pró-vida em Madri (Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP) |
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Mulheres protestam de topless diante de marcha antiaborto em Madri neste
domingo (17) (Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP)
Entrevista exclusiva com integrante do grupo Femem: Aqui
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