Obama liga para Putin e pede que Rússia recue tropas na Ucrânia
Presidentes conversaram sobre a intervenção militar na região da Crimeia.
Obama expressou preocupação com violação da soberania ucraniana.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, desescale as tensões na Ucrânia, recuando as forças militares russas para suas bases na Crimeia.
Os dois conversaram sobre a crise durante um telefonema que durou 90 minutos nesta tarde, informou a Casa Branca.
Durante a ligação, Obama expressou preocupação e condenou a intervenção militar russa na região da Crimeia e em território ucraniano. Os EUA disseram considerar a entrada de mais de 15 mil soldados russos na Crimeia como uma "clara violação da soberania e integridade territorial da Ucrânia", ferindo o direito internacional e as obrigações da Rússia com a ONU.
O presidente norte-americano advertiu ainda que, se insistir em uma ação militar, a Rússia pode enfrentar um isolamento político e econômico internacional.
Segundo a Casa Branca, Obama disse que, se a Rússia tem preocupações em relação à questão étnica russa na Ucrânia, deve atuar "pacificamente" na questão.
Em resposta, Putin falou que a Rússia se reserva o direito de proteger seus intereses e os de seus cidadãos em casos de violência na Ucrânia e na região da Crimeia, divulgou Moscou.
Após o telefonema, os EUA suspenderam temporariamente sua participação nas reuniões preparatórias para o encontro dos líderes do G-8, os 8 países mais poderosos do planeta, planejada para ocorrer em Sochi, na Rússia. A Casa Branca afirmou ainda que consultará aliados sobre a situação. No domingo (2), embaixadores da Otan se reunirão para avaliar a intervenção russa.
Contato com outros presidentes
Barack Obama manteve contatos separados neste sábado com seu homólogo francês, Francois Hollande, e com o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, expressando a todos eles sua "profunda preocupação" pela intervenção russa na Ucrânia, informou a Casa Branca.
Durante essas conversas, "os dirigentes entraram em acordo sobre o fato de que a soberania e a integridade territorial da Ucrânia devem ser respeitadas" e decidiram permanecer em estreito contato sobre este tema.
“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.”
"E este evangelho do reino será pregado em
todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o
fim."
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