Unico SENHOR E SALVADOR

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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Qual é a diferença entre o ginocentrismo e o ginonormativismo?


Por Jesse Powell


O que se segue são as definições de ginocentrismo e ginonormativismo dadas por Fidelbogen:

Ginocentrismo é a práctica de colocar a segurança, o conforto e o bem estar das mulheres no centro da preocupação social ou política, estruturando a vida no serviço objectivo de tais interesses. 

O ginocentrismo não avança mais do que isso, e NÃO inclui colocar o ponto de vista feminino no centro da nossa visão mundo. Isto quer dizer que o ginocentrismo não viola os limites do espaço interior ao exigir que a pessoa (especialmente os homens) pensem e sintam duma forma específica. De modo resumindo, o ginocentrismo não é totalitário.

O Ginonormativismo vai mais além. Usando o ginocentrismo como fundamento, o ginonormativismo dá prioridade ao ponto de vista feminino hierarquicamente dentro da cultura, tanto a nível político como a nível interpessoal, pressionando os homens em particular a adoptar o sistema de valores feminino como componente autêntico da sua personalidade. 

Desta forma, o ginonormativismo é totalitário. Podemos entender o feminismo como um projecto ginonormativo reconhecendo ao mesmo tempo que ele nunca poderia iniciar as suas operações sem uma pré-existente base ginocêntrica na cultura tradicional.

A ginonormativização faz parte imposição da supremacia feminina.

Embora eu não concorde com o ponto de vista de Fidelbogen em relação às relações entre os sexos - ele é um Men’s Rights Activist - acho que as definições de ginocentrismo e ginonormativismo listadas em cima fazem sentido. O ginocentrismo é equivalente ao patriarcado ao mesmo tempo que o ginonormativismo é equivalente ao feminismo.

Para reformular as coisas, "O patriarcado é a prática de colocar a segurança, o conforto e o bem estar das mulheres no centro da preocupação social ou política, estruturando a vida no serviço objectivo de tais interesses."

Sim, isto soa bem e soa como uma descrição correta do patriarcado. Certamente que era isto que o patriarcado deveria ser.

Note-se o ênfase que é colocado onde se lê "no serviço objectivo" das mulheres. Isto significa que os interesses das mulheres têm que ser servidos com base num critério objectivo, com base no que é realmente no melhor interesse das mulheres, e não com base no que as mulheres querem ou exigem. 

O homem é que determina o que é no melhor interesses das mulheres. O patriarcado centra-se na autoridade masculina servindo os interesses das mulheres, isto é, a autoridade masculina que melhor satisfaz as necessidades das mulheres.

Existe uma suposição vital subjacente à prática do patriarcado de se focar nos interesses e nas necessidades das mulheres, e ela é a de que as necessidades das mulheres e as necessidades das crianças estão alinhadas.

O propósito subjacente na elevação das mulheres é o de providenciar, proteger e nutrir as crianças. Se por algum acaso os interesses das mulheres e os interesses das crianças entrarem em rota de colisão, então o patriarcado colocar-se-á contra a mulher e do lado das crianças. Fundamentalmente, o patriarcado encontra-se ao serviço das crianças, e as mulheres são elevadas pelo patriarcado devido à sua associação com as crianças.

O patriarcado é ginocêntrico porque os homens são ginocêntricos. O patriarcado é a expressão dos desejos e da natureza dos homens. São os homens que criam e mantêm o patriarcado, e estabelecem as regras do sistema social patriarcal. Devido a isto, é óbvio que o patriarcado é uma expressão da natureza dos homens. 

Faz parte da natureza do homem ficar encantado com as mulheres, apaixonar-se pelas mulheres, achar as mulheres interessantes, buscar a aprovação das mulheres, olhar para si mesmo como alguém que é bom para as mulheres, ser heróico aos olhos das mulheres, ser admirado pelas mulheres, e controlar as mulheres.

Para os outros homens, os outros homens são companheiros, colaboradores e competidores, mas eles não são a base para um chamado superior em favor do qual os homens irão canalizar as suas energias. O homem não se irá sentir automaticamente protetor em relação a outro homem só porque ele é um homem; isto prende-se com o facto de, numa situação normal, o homem ser independente e auto-suficiente para fazer as suas coisas.

Quando os homens trabalham juntos, mesmo onde existe uma hierarquia clara entre eles, os homens irão trabalhar juntos de modo a atingir um propósito comum exterior e para além deles mesmos. No entanto, quando o homem interage com uma mulher, ele irá automaticamente assumir um papel protetor em relação à mulher, e será orientado rumo às maneiras através das quais ele pode prestar algum tipo de assistência à mulher visto que o homem irá assumir que a mulher precisa da sua ajuda, da sua assistência, da sua orientação e do seu apoio. 

Neste sentido, o homem será automaticamente ginocêntrico visto que a sua orientação está voltada para o bem estar das mulheres e não para o bem estar de outros homens.

A estrutura social deve ser ginocêntrica porque a manutenção e o apoio da unidade familiar é a prioridade maior da sociedade, e dentro do ambiente familiar, as mulheres são as responsáveis primárias. São as mulheres que se encontram mais próximas das crianças, o que significa que o apoio às crianças deve ser canalizado em direção às mulheres de modo a que elas usem os recursos a si conferidos para o bem estar das crianças.

Embora as crianças sejam as beneficiárias finais do sistema patriarcal, o apoio e a prioridade não podem ser diretamente dirigidos às crianças uma vez que elas são incompetentes para decidir quais são as suas necessidades; para além disso, a maior parte das necessidades das crianças são emocionais e sociais e elas exigem um adulto que as disponibilize.

Se um sistema social desse prioridade para as necessidades e para os interesses dos homens, isso não faria sentido algum visto que essa situação iria canalizar recursos rumo ao sexo que menos contrato tem com as crianças (o que levaria a um desperdício de recursos). Só um sistema social ginocêntrico faz sentido visto que quando os recursos são canalizados para as mulheres, estes recursos efetivamente e eficientemente melhor servem os interesses das crianças.


No entanto, as coisas correm mal quando a sociedade deixa de ser ginocênctrica e passa a ser ginonormativa- quando a sociedade deixa de ser patriarcal e passa a ser feminista. Isto acontece porque, de modo a que o incentivo para disponibilizar os recursos se mantenha, a pessoa que disponibiliza os recursos tem, também, que ser a pessoa que determina como é que esses recursos irão ser usados. Na cultura ginocêntrica o homem age em prol da mulher, mas na cultura ginonormativa o homem opera sob a direção da mulher.

Quando o homem opera com base nos seus valores e segundo a sua própria iniciativa, de modo a atingir os propósitos que ele estabeleceu para si mesmo, então a sua motivação para providenciar para as mulheres está segura e estabilizada. 

No entanto, se o homem está a agir segundo as directrizes das mulheres, de modo a providenciar para as mulheres segundo o que ela quer e de acordo com o que ela dá prioridade, então o homem tem um incentivo mínimo para prover para a mulher visto que os objetivos do homem só serão avançados quando acontecer que haja um alinhamento entre os objetivos dos homens e os objetivos das mulheres.

Para além disso, a mulher não saberá o custo que as suas exigências têm sobre o homem visto que não é ela que está a suportar o custo dos benefícios que ela deseja. Dito de outra forma, ela não será capaz de fazer um julgamento do quanto custa para o homem o que ela exige que o homem providencie. Existe também o problema da "borlista", onde a mulher pode fazer exigências ao homem que têm um benefício mínimo para ela mas um custo enorme para ele, visto que, para ela, o benefício é gratuito uma vez que é o homem a disponibilizá-lo.

Todos estes conflitos que nascem devido ao facto do provedor dos benefícios - o homem - não estar no controle da forma como o benefício é usado, levam a que os recursos e os investimentos dos homens, feitos e disponibilizados para a sua família, sejam desperdiçados. O homem sente então que este desperdício dos seus recursos nada mais é que um abuso para ele, e em resposta, para de investir na sua família como forma de evitar ficar em desvantagem e passar a ser uma vítima.

O resultado final disto é que o sistema patriarcal sustêm o investimento dos homens nas mulheres e na vida familiar, permitindo que a sociedade prospere, enquanto que o sistema feminista destrói o investimento dos homens na vida familiar, levando à degradação e à deterioração da família [ed: Exactamente o que o feminismo quer].

O ginocentrismo é uma expressão natural do amor dos homens pelas mulheres, e é uma coisa saudável e positiva. O que é importante é que o homem retenha o controle da situação familiar de forma a que o seu sentido de liderança e de propósito dentro da família sejam mantidos.

Marxismo Cultural

Fonte: http://bit.ly/UaLXJ8

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