Foto: AP/Andre Penner
"O uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos, podendo até levar ao acirramento dos mesmos”, disse a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, intervindo na 69ª da Assembleia Geral da ONU.
"O uso da força é incapaz de eliminar as causas profundas dos conflitos. Isso está claro na persistência da questão palestina, no massacre sistemático do povo sírio, na prática de desestruturação nacional do Iraque, na grave insegurança na Líbia, nos conflitos de Israel e nos embates na Ucrânia. A cada intervenção militar, não caminhamos para a paz, mas sim assistimos ao acirramento desses conflitos", declarou a presidente brasileira na tribuna da ONU.
Em sua opinião, uma parte da responsabilidade pela incapacidade de solucionar os conflitos existentes recai sobre o Conselho de Segurança que, frequentemente, se mostra incapacitado de tomar soluções eficientes.
"É necessária uma verdadeira reforma do Conselho de Segurança", salientou, apontando o perigo de inação deste organismo-chave. Além disso, Dilma Roussef acentuou que para o trabalho do CS seja mais eficaz, este poderia ser alargado, ultrapassando o atual limite de 15 países-membros.
Para além dos problemas de desenvolvimento global sustentável, alterações do clima e a ameaça do vírus ebola, a líder brasileira chamou atenção para os desafios na esfera econômica. Apontando a necessidade de aumentar investimentos, fomentar o comércio internacional, frisou ser necessário liquidar a desigualdade entre os países industrializados e emergentes nos fóruns econômicos globais, incluindo no âmbito do FMI e do Banco Mundial.
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