Julio Severo
O Conselho de Direitos Humanos da ONU na sexta-feira passada adotou uma resolução, por 25 votos a 14, contra a “violência” e “discriminação” contra indivíduos LGBT. A resolução foi apresentada pela Argentina, Brasil, Chile e Colômbia — nações majoritariamente católicas, mas implacavelmente afetadas pela Teologia da Libertação e outras formas de socialismo. O Brasil é a maior nação católica do mundo.
Jessica compreendeu corretamente que essa resolução é apenas a ponta do iceberg para a expansão de direitos gays no mundo inteiro.
De acordo com o noticiário da NBC, a resolução latino-americana foi aprovada na ONU “com forte apoio dos EUA,” outrora a maior nação protestante do mundo.
O secretário de Estado John Kerry disse: “Temos uma obrigação moral de abrir a boca contra a marginalização e perseguição de indivíduos LGBT. Temos uma obrigação moral de promover sociedades que são mais justas e imparciais, mais tolerantes.”
Marginalização, perseguição, violência e discriminação de indivíduos LGBT são termos que foram amplamente usados em conexão com as leis russas que proíbem a propaganda homossexual para crianças e adolescentes. Ainda que essas leis tenham como objetivo proteger crianças e adolescentes, os meios de comunicação e governos do Ocidente as retratam como fontes de violência. Seus ataques foram especialmente estridentes durante os Jogos Olímpicos de Sochi, na Rússia, no começo deste ano quando a mídia americana, Obama e seus diplomatas fizeram dos russos e seu país motivo de zombaria.
Por isso, é difícil acreditar que a intenção da resolução latino-americana não é desencorajar outras nações de proteger crianças e até suas sociedades da influência nociva da agenda homossexual.
A América Latina não é a única região católica a se tornar vítima da ilusão homossexualista.
A Itália e a Irlanda — ambos países predominantemente católicos onde a homossexualidade não era socialmente aceita no passado — votaram a favor.
Cuba e Venezuela, que geralmente se opõem às resoluções apoiadas pelos EUA, ficaram do lado do Brasil e outras nações latino-americanas, cujos governos esquerdistas têm dado passos largos em leis homossexuais.
O Chile argumentou que votar contra a resolução na prática seria fechar os olhos para violência contra “milhões de pessoas ao redor do mundo na base da orientação sexual.”
Apesar disso, a Rússia — que na era soviética foi a primeira nação a ter uma postura liberal sobre a homossexualidade, mas hoje está experimentando um reavivamento de sua religião ortodoxa cristã — escolheu votar contra seu parceiro comercial — o Brasil — e sua resolução que para efeitos práticos destruiria as leis russas contra a propaganda homossexual. Outros parceiros do Brasil nos BRICS escolheram não desafiar o Brasil de forma tão direta. A Índia e a China se abstiveram, mas a África do Sul votou a favor.
As nações islâmicas votaram contra.
Tanto Uganda quanto Nigéria — onde a homossexualidade é ilegal — condenaram a resolução como uma tentativa de influenciar a cultura de seus povos.
Outras nações acusaram a resolução de “imperialismo cultural.”
Na prática, a resolução transforma a ONU em um instrumento para denunciar governos que se opõem ao homossexualismo. Brasil, EUA e União Europeia poderão agora, juntamente com Cuba e Venezuela, fazer mais zombarias e ataques contra nações que protegem suas crianças e sociedades.
Com informações de TeleSurTV, Washington Blade, NBC News, Glaad, Departamento de Estado dos EUA e Reuters.
Versão em inglês deste artigo: U.N. Adopts Latin American Homosexual Resolution
Fonte: www.juliosevero.com
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