Unico SENHOR E SALVADOR

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quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Jesus: a justificação para o injusto

“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”. 


Romanos 3: 23-24.


Todos os seres humanos, de todas as raças e classes sociais, de todos os credos e culturas, tanto judeus como gentios, imorais e moralistas, religiosos e ateus - todos, sem exceção, são pecadores, culpados, indesculpáveis e sem defesa diante de Deus! Eis o quadro terrível e desolador com que Paulo descreve a situação da raça humana em Romanos 1.18 - 3.20. Sem um raiozinho de luz, nenhuma fagulha de esperança, sem a mínima perspectiva de socorro.

"Mas agora" - Paulo interrompe de súbito - o próprio Deus interveio. "Agora" parece ser uma referência marcada por três dimensões: uma lógica (a elaboração do argumento), uma cronológica (o momento presente) e outra escatológica (chegou um novo tempo). 

Depois da longa e escura noite, raiou o sol, amanhece um novo dia e o mundo é inundado de luz. "Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei..." (Rm. 21a). É uma revelação totalmente nova, centralizada em Cristo e Sua cruz, se bem que dela "testemunham a Lei e os Profetas" (21b) em previsões e prefigurações parciais. E assim Paulo contrasta a injustiça de uns e a autojustificação de outros com a justiça de Deus. Em contraposição à ira de Deus sobre quem pratica o mal (1.18; 2.5; 3.5) ele anuncia a graça de Deus, que envolve os pecadores que creem. Diante do julgamento, apresenta-nos a justificação.



Paulo começa retratando a revelação da justiça de Deus na cruz de Cristo e lançando os alicerces para o evangelho da justificação (3.21-26). Em seguida defende o seu evangelho contra as críticas dos judeus (3.27-31). E, finalmente, ilustra-o através da vida de Abraão, que foi (ele mesmo) justificado pela fé, tornando-se assim o pai espiritual de todos os que crêem (4.1-25).

Dizer que a "justificação é somente pela fé" é outra maneira de dizer que  “justificação é somente por Cristo." A justificação (cuja fonte é Deus e Sua graça, cuja base é Cristo e a cruz e cujo meio é somente a fé, completamente à parte das obras) constitui o cerne do evangelho e é uma característica singular do cristianismo. Nenhum outro sistema, ideologia ou religião proclama um perdão gratuito e uma nova vida para aqueles que nada fizeram para merecê-los, mas que, ao invés disso, muito fizeram para merecer o julgamento. 

Pelo contrário, todos os sistemas ensinam alguma forma de autosalvação através das boas obras da religião, da piedade ou da filantropia. Já o cristianismo, em sua essência, nem mesmo é uma religião; é um evangelho, o evangelho, a boa nova de que a graça de Deus desviou a sua ira, que o Filho de Deus morreu a nossa morte e carregou a nossa condenação, que Deus tem misericórdia de quem não merece e que a nós nada mais resta a fazer ou mesmo contribuir. A única função da fé é receber o que a graça oferece.
Portanto, o injusto é justificado gratuitamente, ou seja, pela fé na excelsa graça de Deus, “mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem o Pai propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impune os pecados anteriormente cometidos”. Romanos 3: 24-25.

Estou aprendendo na caminhada com os irmãos da Igreja Renascendo para Cristo (IRC), sobretudo com o pastor Isney, um pouco sobre o maravilhoso amor de Deus, que é alto, profundo, cuja dimensão é incomparável, mas é acessível a todo aquele que crê. E a cada novo ensinamento cresce a minha intimidade com Jesus. E esse ensinamento da justificação pela fé no sacrifício do Filho de Deus na Cruz do Calvário é apaixonante. 

Ele deixa evidente que nossas obras são valiosas quando executadas em sintonia com a Palavra de Deus, ou seja, servimos ao nosso próximo não para obter o favor do Altíssimo, do Senhor dos Exércitos, mas, sim, por gratidão por termos alcançado tão sublime salvação pela fé no sangue imaculado de Jesus, que foi derramado para salvar a mim e a você do lamaçal do pecado.

Enfim, é com muita alegria que reafirmo aqui o compromisso de agradecer a Deus sem cessar por Ele ter perdoado meus pecados, mesmo estando eu entre os principais dos pecadores; bem como por Jesus ter me libertado. E me coloco à dispensação do Espírito Santo nessa caminhada para que possa ser usado por Deus cada vez mais na pregação do Evangelho da salvação. E é assim que busco utilizar esse espaço democrático do Diário da Manhã, que é o Caderno Opinião, para compartilhar com outros os ensinamentos que tenho tido o privilégio de receber na IRC. Aprendi, por exemplo, que muita oração é sinal de poder, por isso rogo a Deus que faça de minha vida uma oração e que me conscientize a cada segundo de que a melhor oração é o amor.  

(Patrick Barcellos, membro da (IRC) Igreja Renascendo para Cristo; Facebook: Patrick Barcellos; FAN PAGE: /patrickbarcellosgo; Instagram: @patrickbarcellos; Twitter: @patricbarcellos; e-mail: patrick@patrickbarcellos.com.br; Site: http://www.patrickbarcellos.com.br)

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