A grande maioria das pessoas não sabe, mas se hoje a mulher tem liberdade e valor perante a sociedade, é porque Jesus plantou essa semente através de sua doutrina e consequentemente, pelo Cristianismo.
E não faltam candidatos a carrasco do sexo feminino. A última moda agora é acusar as religiões de forma geral, e o Cristianismo, em especial.
Não há a menor dúvida de que existem religiões no mundo que cerceiam os direitos da mulher.
O Islamismo é um bom exemplo deste tipo. Tanto o seu livro sagrado como a sua literatura teológica discrimina e rebaixa gravemente a mulher a ponto de torná-la um objeto de propriedade, primeiramente do pai, e depois do marido.
Contudo, neste texto queremos provar que não há razão por que colocar o Cristianismo no mesmo cesto das religiões que pejoram a mulher.
Mais do que isso, vamos entender como o Cristianismo colocou a mulher em uma situação muito melhor do que qualquer outro sistema religioso ou filosófico que já existiu.
A sorte das mulheres não era muito melhor na Roma antiga
Poucas famílias tinham mais de uma filha. O casamento romano era uma forma de trazer mais material humano para formação do exército, e assim permitir à Roma a continuidade de sua expansão; por isso, o interesse estava em ter filhos homens.
Daquelas, porém, que sobreviveram ao infanticídio, eram-lhes reservadas as tarefas do lar, mas não o exercício da cidadania e a participação política, coisa reservada apenas aos patrícios homens.
Na China, até bem recentemente, o infanticídio era uma prática comum
Adam Smith escreveu sobre essa prática no seu famoso livro, A Riqueza das Nações, de 1776. Ele fala inclusive que o descarte de bebês indesejados era mesmo uma profissão reconhecida e que gerava renda para muitas pessoas.
Índia
Na Índia, viúvas eram mortas juntamente com seus maridos – a prática chamada de sati (que significa, a boa mulher).
Também havia tanto o infanticídio quanto o aborto feminino. Além disso, meninas eram criadas para serem prostitutas cultuais as devadasis.
Nessa prática religiosa, a menina era “casada com” e “dedicada a” um dos deuses hindus. Nos rituais de adoração a esses deuses havia dança, música e outros rituais artísticos.
Conforme iam crescendo, as devadasis se tornavam servas sexuais, de homens e dos “deuses”.
Ainda hoje, famílias pobres entregam suas filhas para estas deidades com o objetivo de alcançar delas algum favor, ou ainda obter algum meio de renda com os frutos da prostituição.
África
Na África, o problema era semelhante à prática do sati da Índia. Quando um líder tribal morria, as esposas e concubinas do chefe eram mortas juntamente com ele.
Mesmo hoje, no Oriente Médio, o valor da mulher é mínimo.
A mudança trazida pelo Cristianismo - Que diferença trouxe a vinda de Jesus Cristo entre nós?
Na verdade, foi uma revolução. Muito do que Jesus Cristo ensinou já era praticado pela sociedade judaica (que era muito diferente das nações à sua volta), e outros pontos tiveram seus termos desenvolvidos por Ele.
Mas mesmo os judeus tinham um tratamento discriminatório em relação às mulheres; Jesus, entretanto, se relacionava de forma saudável com elas. De forma geral, o Cristianismo colocou a mulher em pé de igualdade com os homens.
Como ele fez isso?
- • Dizendo que ambos foram criados por Deus, à sua imagem e semelhança (E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou – Gênesis 1:27). Para Deus, homens e mulheres têm o mesmo valor (Gálatas 3:28);
- • Que ambos deveriam dominar e sujeitar a natureza (E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra – Gênesis 1:28). Não há nada que impeça a mulher, tanto quanto o homem, de explorar a criação em cumprimento ao mandato cultural;
- • A decisão de Deus criar a mulher a partir de Adão declara que ambos provêm da mesma essência (Gênesis 2:22), mostrando que a mulher em nada é inferior ao homem, nem tampouco lhe é superior. E a declaração de Adão mostra que sua mulher Eva é parte de si mesmo, tendo o mesmo valor que ele próprio (Gênesis 2:23 );
- • Que o casamento, como instituição divina, implica que o homem foi feito para a mulher, assim como a mulher foi feita para o homem, e dessa forma ambos andam como uma unidade em dois corpos (Gênesis 2:24), o que destrói a ideia de que a mulher é escrava do marido, ou vice-versa. São complementares;
- • O Cristianismo também evitou que a mulher fosse injustiçada, não permitindo a poligamia, que é inerentemente prejudicial a elas (1ª Coríntios 7:2);
- • O Cristianismo ensinou o cuidado com as viúvas. Elas, se não tivessem recursos, deveriam ser cuidadas e sustentadas pela igreja (1ª Timóteo 5). Se o marido morre, ela é livre para continuar viúva ou casar novamente, se quiser;
- • O Cristianismo condenou a prostituição ao declarar que o corpo não pertence a nós mesmos, mas a Deus, e que ele é templo do Espírito Santo (1ª Coríntios 6:13,19). O corpo do homem pertence à mulher, e o da mulher ao homem (1ª Coríntios 7:4);
- • O Cristianismo aprova a instituição do casamento, que não só protege a mulher da exposição aos males sociais, como provê um ambiente seguro material, espiritual e sentimentalmente para o seu desenvolvimento integral (Efésios 5:28-29);
- • O Cristianismo protege a vida, que entende começar no momento da concepção. Dessa maneira, nenhuma criança deixa de nascer devido a características indesejáveis (pelos pais) que ela tenha ou seja. A vida é direito inviolável, outorgada por Deus, sendo que somente Ele tem direito de reavê-la (1ª Samuel 2:6; Jó 1:21);
- • O Cristianismo também proíbe a pornografia, pois entende que ela é equivalente ao adultério. Com isto, a mulher deixa de ser vista como um objeto aos olhos do homem, e reserva o sexo e a nudez para aquele que tem direito a estas coisas, a saber, o marido (Mateus 5:28).
Se há algum direito, de qualquer pessoa que seja, que deva ser assegurado, somos completamente a favor da luta por ele.
A sociedade falha em tratar as mulheres adequadamente porque ela não é uma sociedade moldada exclusivamente pela moral cristã.
Muitos dos direitos pelos quais o movimento feminista luta são justos: direitos trabalhistas iguais aos do homem, proteção contra violência física e emocional, igualdade de direitos civis, entre outros.
Porém, alguns pontos pelos quais esse movimento luta não são bons, como, por exemplo, o aborto.
Ora, o aborto sempre foi uma ferramenta usada pelo homem – e geralmente usado para evitar nascimento de mulheres!
O aborto se refere a algo além do corpo da mulher; é outro ser vivo. Ocorre que ao lutar por este “direito”, a mulher trata um bebê ainda não nascido como algo menos que humano, tal como um objeto: ou seja, do mesmo modo que ela própria já foi tratada na história.
Conclusão
Outro problema que vemos é que algumas feministas mais exaltadas não querem simplesmente uma equiparação de direitos; desejam ocupar o lugar do homem que as explorava, transformando-se em exploradoras.
Almejam uma inversão de papéis. Ao invés de uma sociedade patriarcal, sonham com uma matriarcal. E algumas feministas ainda descambam para a misandria – o ódio pelo sexo masculino.
O que o paganismo faz para proteger a mulher?
Nunca fez nada, e nunca fará. E estas outras religiões não-cristãs? Normalmente colocam o sexo feminino em uma posição inferior a do homem. E o humanismo? Nada trouxe de bom para as mulheres.
Mas não é assim com o Cristianismo. Em todos os lugares aonde ele chegou, as condições das mulheres melhoraram.
Onde ele não alcançou, vêem-se coisas terríveis, como a eugenia sexual, o infanticídio e a prostituição.
Contudo, podemos ver que algumas sociedades, que já foram declaradamente cristãs, hoje estão decaindo moralmente com o avanço do antigo paganismo legalizando o aborto, o homossexualismo e a prostituição.
Seria interessante que algumas feministas, que falam ousadamente contra o Cristianismo, aprendessem um pouco mais da história da humanidade e assim apercebam-se de que, se não fosse por essa religião que elas tanto condenam, talvez elas sequer estivessem vivas hoje.
Referências: Napec
Phonte: raciociniocristao.com
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