A Mangueira decidiu ontem à noite não levar para a Avenida no Desfile das Campeãs, neste sábado, uma das alegorias mais marcantes do carnaval: o tripé “Santo e orixá”, que trazia de um lado a imagem de Jesus Cristo e, de outro, a de Oxalá.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro externou para a Liga Independente das Escolas de Samba seu incômodo com a imagem, e a entidade sugeriu à Verde e Rosa que ela não fosse levada para a Sapucaí. Por regulamento, cada escola tem o direito de não levar uma alegoria para o Sábado das Campeãs, sem punição.
Integrantes da Arquidiciose visitaram o barracão da Mangueira antes do carnaval, para entender o enredo “Só com a ajuda do santo”. Como o desfile trataria da religiosidade do povo brasileiro, a Igreja fez questão de conhecer o projeto, para saber como seria abordado o tema e de que forma apareceriam as imagens. Mas o tripé não estava entre as alegorias que foram apresentadas.
— Queremos manter o bom convívio com a Igreja. Se eles se sentiram desconfortáveis com isso, é natural que a escola decida não desfilar com ele novamente — diz o presidente da Liesa, Jorge Castanheira.
O elemento alegórico, giratório, trata do sincretismo religioso, trazendo o Senhor do Bonfim, venerado sob a imagem do Nosso Senhor Jesus Cristo em ascensão, e Oxalá, orixá associado à criação do mundo. No desfile, ele veio ladeado pela ala "A lavagem do Bonfim", que venceu o Estandarte de Ouro. A criação é do carnavalesco Leandro Vieira, que renovou ontem seu contrato com a Mangueira para mais um carnaval. Nesta madrugada aconteceu o transporte das alegorias para o Sambódromo, e o tripé ficou no barracão.
— Lamento essa decisão, porque foi uma das imagens mais bonitas do ano. Mas os presidentes da Mangueira e da Liesa chegaram a um acordo, para evitar polêmicas — disse o carnavalesco Leandro Vieira, resignado.
Integrantes da Arquidiciose visitaram o barracão da Mangueira antes do carnaval, para entender o enredo “Só com a ajuda do santo”. Como o desfile trataria da religiosidade do povo brasileiro, a Igreja fez questão de conhecer o projeto, para saber como seria abordado o tema e de que forma apareceriam as imagens. Mas o tripé não estava entre as alegorias que foram apresentadas.
— Queremos manter o bom convívio com a Igreja. Se eles se sentiram desconfortáveis com isso, é natural que a escola decida não desfilar com ele novamente — diz o presidente da Liesa, Jorge Castanheira.
O elemento alegórico, giratório, trata do sincretismo religioso, trazendo o Senhor do Bonfim, venerado sob a imagem do Nosso Senhor Jesus Cristo em ascensão, e Oxalá, orixá associado à criação do mundo. No desfile, ele veio ladeado pela ala "A lavagem do Bonfim", que venceu o Estandarte de Ouro. A criação é do carnavalesco Leandro Vieira, que renovou ontem seu contrato com a Mangueira para mais um carnaval. Nesta madrugada aconteceu o transporte das alegorias para o Sambódromo, e o tripé ficou no barracão.
— Lamento essa decisão, porque foi uma das imagens mais bonitas do ano. Mas os presidentes da Mangueira e da Liesa chegaram a um acordo, para evitar polêmicas — disse o carnavalesco Leandro Vieira, resignado.
Do outro lado do tripé, aparece Oxalá, orixá associado à criação do mundo
Foto: Agência O Globo
O embate entre Igreja e carnaval é antigo. Em 1989, no caso mais emblemático, a Beija-Flor foi impedida de levar o Cristo Mendigo de Joãosinho Trinta para a Avenida. Ele desfilou coberto com um plástico preto, com a inscrição: "Mesmo proibido, olhai por nós".
Desde então, a relação havia melhorado, especialmente após a entrada do Cardeal Dom Orani Tempesta na Arquidiocese, com diversas imagens de santos passando pela Avenida.
Phonte: Extra
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