"Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais.
Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias.” (Mateus 24:24-28)
Águia (αετός [grego], נשר [hebraico]) é o nome comum dado a algumas aves de rapina da família Accipitridae, geralmente de grande porte, carnívoras, de grande acuidade visual. Por vezes, dentro de um mesmo gênero ocorrem espécies conhecidas popularmente por gavião ou búteo.
As aves de rapina - ou rapinantes - são aves carnívoras que compartilham características semelhantes: bicos recurvados e pontiagudos, garras fortes e visão de longo alcance. Assim as rapinantes são aves ágeis na captura de seus alimentos: grandes artrópodes, peixes, anfíbios, pequenos mamíferos e pequenas aves. Mas cada rapinante está adaptada para caçar um tipo de animal, ou certo grupo deles.
Por essa mesma razão, esse trecho do Evangelho segundo Mateus me causa forte impressão, especialmente a parte que relaciona águias a um cadáver.
Duas características das águias tornam essa situação ainda mais estranha: a primeira é que águias (αετός) são seres solitários, não caçam em grupo; a segunda é que águias caçam animais vivos, a ponto de ser grande a probabilidade de sua caça chegar ainda viva ao seu ninho, onde então é devorada pela águia adulta e seus filhotes.
A primeira situação terrível é ausência absoluta de alimento vivo – peixes, roedores e aves - uma águia se sujeitaria a disputar pedaços de um cadáver. Transferindo esta visão ao aspecto simbólico espiritual da águia - a alma humana – seria algo terrível como a alma humana mergulhada em trevas, sem acesso ao alimento vivo da Palavra de DEUS e se alimentando de doutrinas mortas, contaminadas, em decomposição, ídolos inócuos e rituais fantasiosos.
A segunda situação terrível é a carência generalizada de alimento saudável. A imagem de várias águias disputando um cadáver retrata uma situação de carência total de alimento saudável, a ponto das águias se reunirem em torno de um cadáver. Não se trata de uma situação individual.
Mateus descreve um tempo próximo à segunda e definitiva vinda do Filho de DEUS. Um tempo em que falsos profetas e falsos messias arrastarão multidões para seus falsos ensinos e falsas doutrinas por meio de feitos maravilhosos e enganosos.
Águia (αετός [grego], נשר [hebraico]) é o nome comum dado a algumas aves de rapina da família Accipitridae, geralmente de grande porte, carnívoras, de grande acuidade visual. Por vezes, dentro de um mesmo gênero ocorrem espécies conhecidas popularmente por gavião ou búteo.
As aves de rapina - ou rapinantes - são aves carnívoras que compartilham características semelhantes: bicos recurvados e pontiagudos, garras fortes e visão de longo alcance. Assim as rapinantes são aves ágeis na captura de seus alimentos: grandes artrópodes, peixes, anfíbios, pequenos mamíferos e pequenas aves. Mas cada rapinante está adaptada para caçar um tipo de animal, ou certo grupo deles.
Por exemplo: Abutres, urubus e corvos são aves necrófagas (não caçam, mas alimentam-se de carcaças de animais já mortos), enquanto as águias são aves raptoras, ou seja, capturam suas presas e as levam ainda vivas para o ninho, onde são finalmente devoradas.
Por essa mesma razão, esse trecho do Evangelho segundo Mateus me causa forte impressão, especialmente a parte que relaciona águias a um cadáver.
Em condições normais, nunca veríamos águias em torno de um cadáver. Essa é uma atitude típica de aves necrófagas, como o próprio nome diz, comedoras de cadáveres (do grego νεκρός, nekrós = “cadáver”; τρώγων trógon = “devorador de”) como os corvos (no grego κοράκι, koráki), urubus e abutres (do grego όρνιο, órvio).
Duas características das águias tornam essa situação ainda mais estranha: a primeira é que águias (αετός) são seres solitários, não caçam em grupo; a segunda é que águias caçam animais vivos, a ponto de ser grande a probabilidade de sua caça chegar ainda viva ao seu ninho, onde então é devorada pela águia adulta e seus filhotes.
Ou seja: enquanto corvos e abutres são responsáveis por limpar a natureza das carcaças de animais mortos, livrando o meio ambiente da conseqüente contaminação, as águias capturam animais vivos para sua alimentação. Portanto, a visão de águias se reunindo em torno de um cadáver é algo terrível, porque é prenúncio de situações terríveis.
A primeira situação terrível é ausência absoluta de alimento vivo – peixes, roedores e aves - uma águia se sujeitaria a disputar pedaços de um cadáver. Transferindo esta visão ao aspecto simbólico espiritual da águia - a alma humana – seria algo terrível como a alma humana mergulhada em trevas, sem acesso ao alimento vivo da Palavra de DEUS e se alimentando de doutrinas mortas, contaminadas, em decomposição, ídolos inócuos e rituais fantasiosos.
A segunda situação terrível é a carência generalizada de alimento saudável. A imagem de várias águias disputando um cadáver retrata uma situação de carência total de alimento saudável, a ponto das águias se reunirem em torno de um cadáver. Não se trata de uma situação individual.
Não se trata de apenas uma águia sem caça no seu território, mas de várias águias que não dispõem do alimento que a Natureza normalmente lhe fornece. Águias são predadores que enxergam muito longe e na situação retratada em Mateus, a visão das águias não encontra seu alimento mesmo ao longe.
Outro importante aspecto é que as águias tem seu território bem definido. Não é comum uma águia invadir o território de outra águia, a menos que haja carência de caça no seu próprio território. Transpondo esta visão para o âmbito espiritual, onde a águia representa a alma humana, podemos imaginar uma multidão de almas famintas da Palavra de DEUS, sem no entanto ter acesso a ela.
Essas almas se agrupam em torno dos falsos ensinos e se contaminam com eles, servindo a falsos deuses, falsos profetas e falsos messias, mergulhadas nas trevas da ignorância e da apostasia. Essas almas adoecem com a continuidade desse espetáculo tenebroso e a conseqüência é a morte.
A terceira situação terrível é a mudança no comportamento natural. Mateus descreve águias, no plural. São várias águias em torno de um único cadáver, disputando seus restos, como se fossem abutres. Este é o comportamento extremo oposto ao natural das águias, caçadoras solitárias, de vida reservada, seletivas quanto ao alimento que capturam vivo, para si e sua prole.
A situação descrita por Mateus aborda a total inversão desse comportamento, com a adoção de atitudes típicas de animais que são comumente associados às abominações e à repugnância – abutres e corvos.
As almas humanas, espiritualmente representadas por essas águias, comportam-se de maneira totalmente inversa ao que seria o seu projeto original, tornam-se abominações espirituais, afastadas da vontade de DEUS, caminhando com suas próprias asas para a sua extinção.
Mateus descreve um tempo próximo à segunda e definitiva vinda do Filho de DEUS. Um tempo em que falsos profetas e falsos messias arrastarão multidões para seus falsos ensinos e falsas doutrinas por meio de feitos maravilhosos e enganosos.
É o próprio Jesus Cristo quem descreve esta situação drástica e abominável, onde águias – almas humanas - abandonam seu comportamento natural e se atiram à promiscuidade e contaminação devido à ação desses falsos profetas e falsos messias.
Havemos de cuidar da doutrina que abraçamos para a nossa salvação.
Havemos de cuidar da doutrina que abraçamos para a nossa salvação.
Do alimento espiritual que ingerimos, a fim de não nos contaminarmos. Do alimento espiritual que ministramos aos nossos filhos naturais e espirituais, a fim de que não se maravilhem com os feitos extraordinários dos falsos profetas e falsos messias e com isso se desviem. Havemos de cuidar que não sejamos desviados nesses últimos dias. Assim seja, em nome de Jesus.
Autor: Robson Lelles
Autor: Robson Lelles
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