Um líder da Convenção Batista do Sul, maior ramo evangélico dos Estados Unidos, acredita que os pastores estão falando demais sobre “justiça social” nos púlpitos. Por isso, fez uma petição para que isso seja impedido nas igrejas de sua denominação.
O pastor Grady Arnold, líder da Igreja Batista do Calvário, da cidade de Cuero, Texas, encaminhou um documento à liderança dos Batistas do Sul, denunciando a justiça social como uma “mal”.
O centro do seu argumento é que esse tipo de pregação – justiça social, justiça racial, justiça econômica, justiça sexual, ecojustiça – baseia-se em uma “teologia liberal”, que tem inspiração na “ideologia marxista”, focada numa “vitimização” de alguns grupos.
O documento, que está gerando controvérsia no meio evangélico, afirma que “o ativismo pela justiça social deve ser considerado maligno, na medida em que é um caminho para promover o aborto, homossexualidade, confusão de gênero e uma série de outras ideias que são antagônicas ao evangelho, à cosmovisão cristã e nosso chamado à santidade (1 Pedro 1: 16)”.
Diz também que “os ideais dessa justiça social estão sendo promovidos e aplicados pelos governos em todo o mundo. A justiça social política é enganosa, sendo que cristãos bem-intencionados podem ser atraídos para tal ideologia sob a falsa suposição de que isso equivale a defender a compaixão pelas pessoas”.
O pedido usa o argumento que “a justiça social baseada no marxismo e no pós-modernismo deve ser combatida por sua postura antibíblica, e os cristãos deveriam entender que aceitar os termos da ideologia da justiça social é abrir espaço para a teologia liberal e a teologia da libertação em nossas igrejas, escolas e instituições”.
Finaliza dizendo que essas ideias só “promovem divisão entre as pessoas, gerando um clima de ódio por quem pensa diferente e impedindo que se viva ‘em paz com todos os homens (Romanos 12:18)’”.
O pastor Arnold acredita que os cristãos devem lutar pela justiça sim, mas a que é fruto da pregação do Reino de Deus.
A íntegra não foi acatada pelos Batistas do Sul, que devem discutir o assunto na Conferência Nacional, entre 12 e 14 de junho.
Alguns líderes evangélicos estão contrariados com a proposta. O pastor Dwight McKissic, da Igreja Batista Cornerstone, em Arlington (TX), conhecido por sua luta pelos direitos civis, chamou-a de “a resolução mais divisiva proposta nos últimos 40 anos”.
“Fiquei surpreso que alguém escreveu isso em 2018”, afirma McKissic. “A palavra ‘justiça’ é inseparável da mensagem das Escrituras. Estão tentando demonizar esse termo. Quando Jesus falou aos pobres sobre o evangelho, ele estava falando sobre justiça”.
O pastor Grady Arnold, líder da Igreja Batista do Calvário, da cidade de Cuero, Texas, encaminhou um documento à liderança dos Batistas do Sul, denunciando a justiça social como uma “mal”.
O centro do seu argumento é que esse tipo de pregação – justiça social, justiça racial, justiça econômica, justiça sexual, ecojustiça – baseia-se em uma “teologia liberal”, que tem inspiração na “ideologia marxista”, focada numa “vitimização” de alguns grupos.
O documento, que está gerando controvérsia no meio evangélico, afirma que “o ativismo pela justiça social deve ser considerado maligno, na medida em que é um caminho para promover o aborto, homossexualidade, confusão de gênero e uma série de outras ideias que são antagônicas ao evangelho, à cosmovisão cristã e nosso chamado à santidade (1 Pedro 1: 16)”.
Grady Arnold
Diz também que “os ideais dessa justiça social estão sendo promovidos e aplicados pelos governos em todo o mundo. A justiça social política é enganosa, sendo que cristãos bem-intencionados podem ser atraídos para tal ideologia sob a falsa suposição de que isso equivale a defender a compaixão pelas pessoas”.
O pedido usa o argumento que “a justiça social baseada no marxismo e no pós-modernismo deve ser combatida por sua postura antibíblica, e os cristãos deveriam entender que aceitar os termos da ideologia da justiça social é abrir espaço para a teologia liberal e a teologia da libertação em nossas igrejas, escolas e instituições”.
Finaliza dizendo que essas ideias só “promovem divisão entre as pessoas, gerando um clima de ódio por quem pensa diferente e impedindo que se viva ‘em paz com todos os homens (Romanos 12:18)’”.
O pastor Arnold acredita que os cristãos devem lutar pela justiça sim, mas a que é fruto da pregação do Reino de Deus.
A íntegra não foi acatada pelos Batistas do Sul, que devem discutir o assunto na Conferência Nacional, entre 12 e 14 de junho.
Alguns líderes evangélicos estão contrariados com a proposta. O pastor Dwight McKissic, da Igreja Batista Cornerstone, em Arlington (TX), conhecido por sua luta pelos direitos civis, chamou-a de “a resolução mais divisiva proposta nos últimos 40 anos”.
“Fiquei surpreso que alguém escreveu isso em 2018”, afirma McKissic. “A palavra ‘justiça’ é inseparável da mensagem das Escrituras. Estão tentando demonizar esse termo. Quando Jesus falou aos pobres sobre o evangelho, ele estava falando sobre justiça”.
Com informações de SBC Today
Phonte: Gospel Prime
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