Região da tríplice fronteira é propícia para a prática
A milícia libanesa Hezbollah, considerada pelos Estados Unidos e por Israel um grupo terrorista, está formando um “miniestado de lavagem de dinheiro” na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. A denúncia está em um estudo publicado pela consultoria Asymmetrica e pela ONG Projeto Contraextremismo.
Segundo a análise, a crise na Venezuela e a inflação na Argentina, bem como a corrupção enraizada na região e a falta de fiscalização, ajudam a prosperar uma economia ilícita que gira em torno de US$ 43 bilhões por ano.
A conhecida facilidade para lavagem de recursos obtidos ilegalmente, através do mercado negro de cigarros, o narcotráfico, o tráfico de pessoas e as vendas ilegais de armas atraíram organizações criminosas de todo o globo para a região, destaca o relatório. O ponto focal citado no relatório é na área que liga Foz do Iguaçu (Paraná) com as vizinhas Ciudad del Este (Paraguai) e Puerto Iguazu (Argentina).
Stuart Page, um dos autores do relatório, pontua que “A tríplice fronteira tornou-se um epicentro, ou um shopping, onde eles encontram todos os bens e dinheiro ilícitos que precisam para financiar suas operações”.
Denúncias do tipo não são novidade, mas enquanto o Brasil não toma nenhuma medida para reforçar a segurança na sua área de fronteira, a questão voltou a chamar a atenção da Casa Branca, que tem tomado ações mais duras na contenção do terrorismo.
Rede internacional
Desde o estabelecimento da zona de livre comércio na região, em 1970, cartéis regionais de drogas tiraram proveito de funcionários corruptos do governo e a fraca segurança nas fronteiras para movimentar seus bens e lavar dinheiro na região, explicam os especialistas em segurança.
O dinheiro que vai para o Hezbollah através de redes libanesas ilegais é de particular interesse para as autoridades dos EUA, pois a administração Trump aumentou a pressão sobre o Irã e seus representantes. A milícia islâmica tem força política e religiosa no Líbano, tendo desempenhando um papel importante na guerra civil da Síria, apoiando o presidente Bashar al-Assad ao lado da Rússia e do Irã.
O extenso relatório minucia como cartéis de drogas da Bolívia, Colômbia, México e Brasil, bem como grupos de crime organizado da China, em conjunto com uma grande comunidade de comerciantes libaneses, operam na área. Há indícios também da atuação das máfias da Coréia, Hong Kong e Rússia, disse a Asymmetrica, que levou uma equipe de observação para a área durante a pesquisa.
Segundo a análise, a crise na Venezuela e a inflação na Argentina, bem como a corrupção enraizada na região e a falta de fiscalização, ajudam a prosperar uma economia ilícita que gira em torno de US$ 43 bilhões por ano.
A conhecida facilidade para lavagem de recursos obtidos ilegalmente, através do mercado negro de cigarros, o narcotráfico, o tráfico de pessoas e as vendas ilegais de armas atraíram organizações criminosas de todo o globo para a região, destaca o relatório. O ponto focal citado no relatório é na área que liga Foz do Iguaçu (Paraná) com as vizinhas Ciudad del Este (Paraguai) e Puerto Iguazu (Argentina).
Stuart Page, um dos autores do relatório, pontua que “A tríplice fronteira tornou-se um epicentro, ou um shopping, onde eles encontram todos os bens e dinheiro ilícitos que precisam para financiar suas operações”.
Denúncias do tipo não são novidade, mas enquanto o Brasil não toma nenhuma medida para reforçar a segurança na sua área de fronteira, a questão voltou a chamar a atenção da Casa Branca, que tem tomado ações mais duras na contenção do terrorismo.
Rede internacional
Desde o estabelecimento da zona de livre comércio na região, em 1970, cartéis regionais de drogas tiraram proveito de funcionários corruptos do governo e a fraca segurança nas fronteiras para movimentar seus bens e lavar dinheiro na região, explicam os especialistas em segurança.
O dinheiro que vai para o Hezbollah através de redes libanesas ilegais é de particular interesse para as autoridades dos EUA, pois a administração Trump aumentou a pressão sobre o Irã e seus representantes. A milícia islâmica tem força política e religiosa no Líbano, tendo desempenhando um papel importante na guerra civil da Síria, apoiando o presidente Bashar al-Assad ao lado da Rússia e do Irã.
O extenso relatório minucia como cartéis de drogas da Bolívia, Colômbia, México e Brasil, bem como grupos de crime organizado da China, em conjunto com uma grande comunidade de comerciantes libaneses, operam na área. Há indícios também da atuação das máfias da Coréia, Hong Kong e Rússia, disse a Asymmetrica, que levou uma equipe de observação para a área durante a pesquisa.
Com informações de Wall Street Journal
Phonte: Gospel Prime
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