Documento trata da importância de se acompanhar os jovens, sem gerar nenhum tipo de exclusão
No que é considerado uma vitória pelos ativistas, o Vaticano usa termo “LGBT” pela primeira vez de forma oficial. A sigla para “lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros” aparece em um documento sobre o próximo Sínodo dos Bispos, que acontecerá entre 3 e 28 de outubro.
O material em questão é um “instrumentum laboris”, texto preparatório para o próximo Sínodo, onde é abordada a relação da juventude com a Igreja. Literalmente, a Santa Sé diz que “alguns jovens LGBT desejam se beneficiar de uma maior proximidade e experimentar
uma maior atenção” por parte do catolicismo.
O documento afirma ainda que “Enquanto isso, algumas conferências episcopais se interrogam sobre o que propor aos jovens que, ao invés de formar casais heterossexuais, decidem constituir casais homossexuais e, sobretudo, desejam estar próximos à Igreja”.
A recomendação é para que os responsáveis eclesiásticos enfrentem “de maneira concreta temas controversos como a homossexualidade e as temáticas de gênero, sobre as quais os jovens já discutem com liberdade e sem tabu”.
A opção do Vaticano mostra uma mudança significativa, pois a cúpula da Igreja católica sempre usava termos vagos, como “pessoas com tendências homossexuais”.
O cardeal Lorenzo Baldisseri ressaltou que o objetivo é ressaltar a importância de se acompanhar os jovens, sem gerar nenhum tipo de exclusão.
Apesar da abordagem diferente, os relacionamentos homoafetivos continuam sendo considerados pecado pela doutrina católica.
Com informações de ANSA
Phonte: Gospel Prime
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