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segunda-feira, 25 de junho de 2018

Fracasso palestino em 70 anos leva o movimento a colapso ideológico

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A entrevista dada a Al-Quds por Jared Kushner, demonstra que a administração americana em relação à liderança palestina é de que não há ninguém com quem falar ou sobre o que falar,. A solução política dos palestinos com Israel não virá mais de baixo, virá somente por outros países árabes e os americanos, ditando para os palestinos.

Durante a entrevista ele também explicou a abordagem americana ao público palestino, passando por cima dos chefes e líderes terroristas da Autoridade Palestina e do Hamas. Os Estados Unidos vão se dirigir diretamente ao povo palestino, e se isso falhar, poderemos estar mais uma vez diante de uma guerra sangrenta entre israelenses e árabes.

Durante estes 70 anos de independência do Estado de Israel, os árabes poderiam ter declarado sua independência da mesma forma e ter construído seu país ao lado de Israel, mas a ganância de sua liderança fracassou. Não foi apenas um fracasso, gerações de líderes palestinos preferiram buscar no ódio aos judeus o combustível para chegarem e manterem-se no poder.

Quando uma sociedade é alimentada pelo ódio e inveja, ela não tem tempo para se desenvolver, está ocupada com a luta contra o que é um inimigo que jamais pode vencer. O ódio não nos leva a lutar contra os que pensamos ser nosso inimigo, ele nos leva a lutar contra nós mesmos, nos torna inférteis, sem ação, improdutíveis, com síndrome de vítimas.

Em cada década sempre houve uma oportunidade para os palestinos e os israelenses chegaram a um acordo, mas categoricamente os palestinos se recusaram muitas vezes até mesmo a negociar, impondo condições prévias. Cada conflito que passou, os judeus se fortaleceram cada vez mais, e hoje, a situação se inverteu, os árabes que eram a maioria e considerados a força dominante, estam cada vez mais longe de verem o sonho de "lançar os judeus no mar" se realizar, a filosofia anti-semita palestina fracassou.

Mesmo com muitos terroristas e jovens nacionalistas no meio árabe, a tendência agora é um inclinação a uma vida sóbria ao invés de uma utopia sanguinária. Os árabes que vivem em Israel e os árabes palestinos estão cansados de sangue. Não houve nenhuma geração palestina que pode ter uma vida normal, e não foi por causa de Israel, nem mesmo por causa dos judeus, mas por causa de sua liderança. 

A liderança judaica estava interessada em se defender e até combater quando necessário, mas estava acima de tudo interessada em construir. Construir instituições, infra-estrutura, governo, parlamento, leis sociais, economia, ciência e tecnologia.

Infelizmente a liderança palestina não pensou em nada disso, a mentalidade de líderes feudais, agora transformados em líderes políticos e líderes terroristas, ainda é uma realidade. A diferença social entre os ricos e o pobres entre os palestinos é bem semelhante ao que há somente em países como a Índia e o Yêmem. Pessoas que vivem décadas de diferenças sociais como estas, não tem forças e condições para mudar, não consegue se levantar das cinzas, do choro, da miséria, a única coisa que os alimenta é o ódio.

Tudo indica que se os americanos, os países árabes progressistas e o Estado de Israel não intervirem neste processo de auto-destruição, nada vai restar do que um dia teria sido o sonho do estado palestino, o perigo é que se isso acontecer, os territórios árabes na Judeia e Samaria poderão se tornar em cantões de anarquia completa ou guerra civil. A raiz do fracasso palestino em 70 anos que está levando o movimento a um colapso ideológico é a mentira, a tentativa árabe de forjar uma ligação histórica e espiritual com a Terra de Israel. 

Esta doutrina social não tem a mesma solidez da cultura e história do Povo de Israel que está bem fundamentada na Bíblia, por escritos e religiões, seja a judaica, ou a cristã, com pelo menos 2000 anos e seus primórdios remontam até 3900 anos atrás com Abraão, Isaque e Jacó. Nenhum mito árabe ou palestino conseguiria vencer a mãe de todas as religiões monoteístas do Mundo, o Judaísmo.

Desde Sião,

Miguel Nicolaevsky, Israel.

Phonte: Cafêtorah

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