Assim como os haitianos, senegaleses entram no país pela cidade de Assis Brasil, no Acre, antes de regularizar sua situação e viajar para outros locais do país, principalmente São Paulo, em busca de emprego.
Atualmente, dos 260 imigrantes que estão no abrigo da capital Rio Branco, 20 são senegaleses, segundo a Secretaria de Direitos Humanos do Acre.
A confirmação da primeira morte pelo vírus no Senegal nesta sexta-feira (29) fez o governo acriano acender o sinal vermelho. O infectado era proveniente da Guiné e morreu em Dakar, capital senegalesa.
"Queremos que o governo federal mande uma equipe técnica capacitada para atuar na fronteira, no ingresso dos senegaleses no Brasil", afirma Nilson Mourão, secretário de Direitos Humanos do Acre.
"Eles têm de ser fiscalizados e monitorados, e não temos técnicos capazes de fazer esse controle", diz o secretário. "Não há nenhum controle na fronteira, e esse é um problema do governo federal."
Técnicos da Polícia Federal, da Receita e do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), que entram em contato direto com os imigrantes, "estão sobressaltados" por medo de serem contaminados, segundo Mourão.
"Eles ainda não pararam, mas estão muito inquietos - e com razão. Eles fazem um trabalho que tem uma relação física direta com esses imigrantes. Eles têm razão em reclamar", diz.
Via Libertar.in
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