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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Martin Luther King: a homossexualidade é um problema que tem solução

Matt Barber
Hoje os Estados Unidos estão honrando a vida e o nobre trabalho do Rev. Martin Luther King Jr., um pastor evangélico que cria na Bíblia e que fez mais para avançar a causa dos direitos civis nas questões raciais do que talvez qualquer outra pessoa na história recente.

Lamentavelmente — e como fazem todos os anos — o mesmo bando de abutres oportunistas do ativismo “LGBT” rapidamente cairá em cima, e agarrará a carne viva do “sonho” baseado em caráter de Martin Luther King, para avançar o próprio pesadelo deles baseado em comportamento.
No que equivale a algum tipo de racismo suave, essa facção majoritariamente branca e esquerdista está, com o passar dos anos, de forma dissimulada e desprezível acoplando seu vagaozinho rosa a um movimento de direitos civis que, em contraste, foi construído pelos preceitos genuínos e nobres da igualdade racial e justiça humanitária.
Qual era a postura de Martin Luther King sobre o estilo de vida homossexual e os tão chamados “direitos gays”? Embora ele tivesse dito pouco em público sobre a questão, o que ele realmente disse deixou a opinião dele abundantemente clara. Diferente dos grupos “LGBT” de pressão, eu deixarei o Dr. King falar por si mesmo.
Em 1958, enquanto estava escrevendo uma coluna de aconselhamento para a Revista Ebony, o Dr. King respondeu a um jovem gay que estava procurando orientação. Para evitar ser acusado de citar apenas trechos que gosto, eis o texto integral:
Pergunta:Meu problema é diferente dos problemas que a maioria das pessoas tem. Sou um rapaz, mas sinto acerca dos rapazes do jeito que eu deveria sentir acerca das moças. Não quero que meus pais saibam acerca de mim. O que posso fazer? Existe algum lugar para onde eu possa ir para ter ajuda?
Resposta:Seu problema não é de forma alguma incomum. Contudo, requer atenção cuidadosa. O tipo de sentimento que você tem para com rapazes provavelmente não é uma tendência inata, mas algo que foi adquirido da cultura. Suas razões para não adotar esse hábito foram agora conscientemente suprimidas ou inconscientemente reprimidas. Portanto, é necessário lidar com esse problema voltando para algumas experiências e circunstâncias que levaram a esse hábito. A fim de fazer isso eu recomendaria que você fizesse uma visita a um bom psiquiatra que possa ajudar você a tirar do subconsciente todas aquelas experiências e circunstâncias que levaram a esse hábito. Você já está no caminho certo para uma solução, pois você reconhece com honestidade o problema e tem um desejo de resolvê-lo.
Não importa quantas interpretações torcidas os esquerdistas façam, eles não conseguirão turvar a posição lúcida do Dr. King sobre o estilo de vida homossexual. Ele reconheceu a homossexualidade como um “problema” que se “adquire da cultura,” um “problema” em necessidade de uma “solução” — um “hábito” que tem origem numa série de “experiências e circunstâncias” negativas.
Embora os ativistas homossexuais se apeguem desesperadamente ao fato de que, depois da morte dele, Coretta Scott King, a esposa do Dr. King, expressou algum nível de apoio à agenda política homossexualista, a realidade inegável permanece que, com base em suas próprias palavras, o Dr. King não apoiava a conduta homossexual nem o ativismo político “LGBT.”
Aliás, é um abuso da credulidade sugerir que Martin Luther King teria usado sua influência para apoiar um movimento político empenhado em justificar apetites e condutas sexuais que ele de modo apropriado identificou como “um problema” que exige “uma solução” — um “tipo de sentimento” que requer “atenção cuidadosa” — inclusive uma “visita a um bom psiquiatra.”
Não, Martin Luther King era um pastor evangélico que adotava e articulava o modelo bíblico de “amar o pecador e odiar o pecado” sobre a homossexualidade. Todo cristão deveria seguir o exemplo dele. Afinal, é o exemplo que o próprio Cristo deu.
Gary Glenn é membro da Assembleia Legislativa de Michigan. Ele é também presidente da organização pró-família AFA de Michigan. Acerca da posição pública do Dr. King sobre a homossexualidade, Glenn notou uma ironia patente, ou totalmente torcida: “Se os ativistas homossexuais estivessem já em 1958 realizando cerimônias de premiação,” escreveu Glenn, “eles teriam rotulado o Dr. Martin Luther King Jr. como um fanático por suas opiniões públicas acerca da atração homossexual.”
“E sob as leis orwellianas de ‘crimes de ódio’ na Inglaterra e outros países da Europa,” ele concluiu, “o Dr. King teria enfrentado investigações criminais, ou pior, por publicamente expressar essas opiniões.”
Aliás, se ele estivesse ainda vivo hoje, e ao ser julgado diante dos padrões vazios e politicamente corretos de hoje, o Dr. Martin Luther King Jr. — muito literalmente o “Rei” dos direitos civis [em inglês, King significa Rei] — teria sido perpetuamente marcado com o título sujo de “fanático,”  “odiador” e “homófobo” pela esquerda eternamente “tolerante.”
As pesquisas de opinião pública são inequívocas. A vasta maioria dos negros americanos se ressente quando a esquerda compara o pecado sexual à cor da pele deles. Compreensivelmente, eles veem tais paralelos desonestos como repugnantes e muito ofensivos.
E deveriam mesmo.
A esquerda sequestrou o sonho de Martin Luther King. Já há décadas, esse movimento político cuja base é o prazer e o centro é o sexo — delineado por apetites e condutas sexuais pervertidas — está avançando em cima do sucesso de King. Eles ousam igualar reivindicações de celebração da conduta ofensiva às noções cristãs de igualdade racial. Eles pervertem o genuíno movimento de direitos civis para se encaixar em seus próprios projetos vis.
É nojento e precisa parar.
A Dra. Alveda King é sobrinha do Dr. Martin Luther King Jr. Ela concorda. Alveda pegou o manto de direitos civis de seu tio, dedicando sua vida, principalmente, para alcançar a igualdade para bebês antes do nascimento.
Nos anos desde a morte dele, Alveda vem articulando de modo comovedor de que maneira, possivelmente com base na posição pública dele sobre a homossexualidade, o Dr. King poderia se sentir sobre os ativistas “LGBT” hoje se apropriando indevidamente do legado cristão dele para promover seus propósitos anticristãos.
“Igualar a homossexualidade com raça é dar uma sentença de morte aos direitos civis,” disse Alveda em 1997. “Ninguém está escravizando homossexuais… ou fazendo-os se sentar na parte de trás do ônibus.”
Em 1998 na Universidade da Carolina do Norte, ela disse: “Não dá para elevar a homossexualidade ao nível da questão de direitos civis. O movimento de direitos civis nasceu da Bíblia. Deus odeia a homossexualidade.”
E em 2012, Alveda criticou publicamente a NAACP por abandonar seus fundadores e eleitores, dizendo: “Nem meu bisavô, que fundou a NAACP, nem meu avô Dr. Martin Luther King Sr., que era um líder da NAACP, nem meu pai, o Rev. A. D. Williams King, nem meu tio Dr. Martin Luther King Jr. adotaram a agenda homossexual que a NAACP atual está tentando rotular como agenda de direitos civis…”
Aliás, está mais que na hora de todos os apoiadores, de todas as raças, do movimento histórico de direitos civis permanecerem juntos e exigirem que os propagandistas progressistas parem de fazer uso indevido e abuso da linguagem dos direitos civis genuínos para propagar erros morais de interesse próprio.
Chegou a hora da Esquerda começar a honrar as convicções verdadeiras, vida e legado do Rev. Martin Luther King Jr.
Traduzido por Julio Severo do artigo do BarbWire: MLK: Homosexuality a ‘Problem’ with a ‘Solution’

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