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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Maduro é derrotado na Venezuela!



"Governos de esquerda irão desaparecer nas américas!" Afirma ex-chanceler do México


A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Tibisay Lucena, anunciou que a aliança opositora MUD ganhou as eleições legislativas com um total de 99 deputados, contra 46 do chavismo. Com 96,03% das urnas apuradas na Venezuela, a oposição tem uma maioria simples. Ainda há 22 posições a definir. 

A oposição precisa de mais uma vaga para obter 3/5 do parlamento e 12 para obter 2/3 das posições no Legislativo. É a primeira vez em 16 anos que a oposição sai vitoriosa nas eleições legislativas.

Após o anúncio, o presidente Nicolas Maduro aceitou a derrota eleitoral com "moral e
ética" do chavismo em rede nacional. "Olhando para estes resultados a que chegamos com nossa moral, nossa ética, para reconhecer estes resultados adversos, a aceitar e dizer que a nossa Venezuela ganhou a Constituição e a democracia", disse.

De acordo com Maduro, a Venezuela não tem a mesma fidelidade política, mas, o Governo reconhece os resultados emitidos pelo Poder Eleitoral. 

Na Venezuela ganhou a guerra econômica e ganhou uma estratégia circunstancial, disse Maduro.

Atraso

O encerramento das eleições legislativas na Venezuela, previsto para ocorrer às 18 horas (20h30 em Brasília), atrasou mais de mais de duas horas a mais que o previsto. A demora provocou troca de acusações entre o governo e a oposição.

Opositores acusam o governo de desrespeitar a lei e tentar tumultuar ou fraudar as eleições, enquanto situacionistas dizem que a oposição quer impedir alguns eleitores de exercerem seu direito ao voto.

A votação na Venezuela transcorreu em paz, apesar de alguns incidentes com os ex-presidentes convidados pela oposição de quem o Poder Eleitoral do país retirou suas credenciais como observadores políticos.

O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela estendeu por uma hora o horário de fechamento dos centros de votação ao considerar que ainda eleitores dispostos a votar estavam nas filas.


O fechamento das mesas de votação começou uma hora depois das 18h (horário local, 20h30 em Brasília) previstas, embora o CNE ainda não tinha anunciado passadas as 21h (23h30) o encerramento de todos os colégios, argumentando que havia ainda cidadãos à espera de votar.

Segundo a aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) o CNE estaria passando "por cima da lei" ao realizar esta prorrogação, um ponto de vista que recebeu o apoio do ex-reitor do ente eleitoral Vicente Díaz.

"Nenhuma autoridade na Venezuela está acima da lei, o que sim é correto é que, se há eleitores em uma mesa em particular, (...) os membros de mesa avaliam a situação e decidem prorrogá-la", disse Díaz no comando da MUD.

Minutos antes de se conhecer a decisão do CNE sobre o horário da votação, o ex-presidente boliviano Jorge Quiroga, chamou a atenção das autoridades sobre a hora de fechamento que, disse, devia ser cumprida conforme o estipulado, e criticou, também a suposta "vantagem" do Governo.

Quiroga lembrou a carta do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) Luis Almagro, na qual critica as supostas desvantagens que a oposição teve neste processo eleitoral, tanto na fase de postulação de seus candidatos, como na campanha.

Credenciais e presos políticos

Após questionamentos ao processo eleitoral do país, os ex-presidentes da Colômbia, Andrés Pastrana, da Bolívia, Jorge Quiroga, do Uruguai, Luis Alberto Lacalle, e da Costa Rica, Miguel Angel Rodriguez, tiveram confiscadas suas credenciais de "acompanhantes políticos". Eles estão no país a convite da coalizão de oposição Mesa da Unidade de Democrática (MUD).

Ao jornal "El Nacional", o presidente do Fórum Penal Venezuelano, Alfredo Romero, disse que nenhum dos 76 presos políticos do país foi autorizado a votar, embora o direito esteja previsto na Constituição. 

Eleições

Os venezuelanos elegem, por um período de cinco anos, os 167 legisladores da Assembleia Nacional, controlada pelo socialismo boliviariano iniciado pelo já falecido ex-presidente Hugo Chávez em 1999. No total, 19,5 milhões de venezuelanos estão convocados às urnas.

Com uma revolta popular com a escassez que vai dos alimentos aos remédios, e com uma das piores inflações do mundo, pesquisas apontam que o governo socialista sob comando de Nicolás Maduro pode perder vantagem que conquistou em 1999, no início do primeiro mandato de Chávez.

Via: Folha Política

Saiba Mais:

Maduro promete um banho de sangue se perder as eleições na Venezuela



Um comentário:

  1. Parece que a Direita acordou na America Latina !! Primeiro Argentina, agora a Venezuela ! Tomara que a onda chegue ao Brasil !!!

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