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segunda-feira, 6 de junho de 2016

O mito do paraíso socialista sueco


by Fabio Blanco

Das vezes que entrei em alguma discussão com algum defensor do socialismo que não fosse apenas um comunista inveterado, quase sempre tive de ouvir uma ladainha que já se tornou clássica: a de que a Suécia é a prova de como o socialismo pode dar certo. 

Quando eu ainda não tinha alguns conhecimentos que tenho, confesso que tal afirmação me incomodava, pois realmente parecia que havia algo de verdadeiro nela.

Porém, bastou estudar um pouquinho para eu saber que o mito sueco é mais um daqueles que perduram na mentalidade das pessoas, mas não aguentam uma análise minimamente detalhada do caso.

Antes de qualquer coisa, é bom ressaltar que o Estado sueco é fortemente invasivo, atuando sobre a vida das pessoas de maneira muito agressiva. Só isso, ao menos para mim, já seria suficiente, a despeito de qualquer prosperidade material, de achar o país algo muito distante de qualquer conotação de paraíso.

No entanto, mesmo essa percepção de riqueza é falsa.

Por exemplo, os suecos que vivem nos Estados Unidos recebem, em média, 10 mil dólares a mais que seus irmãos que vivem no país nórdico. Além do que, se a Suécia fosse um estado americano seria, simplesmente, o mais pobre deles.

A Suécia, na verdade, é relativamente pobre e está empobrecendo cada vez mais. Principalmente por causa de sua política ampla de bem estar social e da imigração.

Hoje em dia, naquele país do norte da Europa, por causa dos excessivos benefícios trabalhistas e previdenciários, as pessoas, cada vez mais, se sentem desestimuladas ao trabalho. E isso é óbvio: quando os impostos são muito altos e os benefícios vastos, a tendência é das pessoas não se sentirem estimuladas a trabalhar mais.

Não é à toa que na Suécia o índice de ausências ao trabalho é enorme. Talvez a maior de toda Europa. Em um país onde cerca de 20% das pessoas recebem algum benefício referente ao desemprego, principalmente relativo a afastamento por causa de doença, não sendo uma nação que apresenta índices de enfermidade superiores aos outros, é um sinal que, além de tudo, os próprios suecos estão fraudando o sistema.

Seria por acaso que um quinto dos trabalhadores suecos costumam faltar às segundas-feiras no trabalho?

Não que eles sejam mais corruptos ou menos trabalhadores, mas apenas a forma como os direitos estão distribuídos tem estimulado as pessoas a não se dedicarem o tanto quanto deveriam ao seus empregos.

E mesmo com tantos direito distribuídos e com gastos públicos semelhantes, em proporção, aos americanos, com os benefícios sociais, os Estados Unidos, geralmente, não taxam esses benefícios, enquanto a Suécia o faz com praticamente todos. Isso quer dizer que o governo americano além de conceder tantos benefícios quanto os suecos, cobra menos em impostos. Ou seja, até onde os esquerdistas se têm como superiores, os maldosos capitalistas parecem mais igualitários e justos que eles.

Além de tudo isso, a Suécia está empobrecendo a cada ano e com o problema extra da imigração seu sistema está ficando cada vez mais insustentável. Em pouco tempo, permanecendo como está, a Suécia se tornará um país de terceiro mundo.

Assim, o único paraíso socialista está ruindo, mostrando que além de jamais ter sido um paraíso coisa nenhuma, ainda vai precisar se render ao bom e velho capitalismo selvagem se quiser sobreviver como um país de primeiro mundo.

  • Nota: boa parte das informações deste post foram extraídas do Livro Politicamente Incorreto da Esquerda e do Socialismo, de Kevin D. Williamson.

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