A imagem de Jesus decapitado foi encontrada coberta com tinta preta.
Lucia Carpena disse durante uma manifestação que a intervenção contra a pintura é um 'cerceamento a qualquer liberdade de expressão'.
A diretora do Instituto de Artes da UFRGS, Lucia Carpena, afirmou que a intervenção que sobrepôs uma pintura no muro do Instituto Goethe, em Porto Alegre, onde exibia uma imagem de Jesus Cristo decapitado foi causada por "grupos reacionários organizados".
Como protesto contra a iniciativa que ofendeu a comunidade religiosa, a cabeça de Jesus foi “apagada” com tinta preta e ao lado foi escrito “Ele Ressuscitou”. Lucia Carpena se colocou: “Há uma intenção de cerceamento a qualquer liberdade de expressão”.
Ela ainda afirma: “Como a bandeira deles é cristã, eles atacam tudo o que consideram ofensivo. Eles têm uma compreensão baixíssima do que significa a arte, do que significa a recepção da arte, os propósitos e os meios da arte”, disse ela durante uma ação onde manifestantes discursaram em defesa da pintura.
Já Francisco Marhsall, historiador e professor da UFRGS disse: “Pelo Instituto Goethe, aqui estamos! Pela arte urbana, pela verdadeira liberdade, e que a cidade pare de sangrar”.
Entenda a história
Uma exposição instalada no Instituto Goethe, em Porto Alegre intitulada “Pixo/Grafite: Realidades Paralelas” teve início no dia 22 de março e chamou atenção por apresentar uma imagem de Jesus Cristo decapitado com sua cabeça em uma bandeja.
Com obras de Rafael Augustaitiz e Amaro Abreu, o evento afirma como objetivo “expor face a face trabalhos que se fundamentam em diferentes concepções sobre o modo de intervenção no espaço urbano e arquitetônico”.
Na madrugada da última terça-feira (1) a imagem de Jesus decapitado foi encontrada coberta com tinta preta e a frase "Ele ressuscitou" ao lado escrita em branco. Já no final da manhã da última quarta-feira (2), cerca de 30 pessoas, entre artistas e jornalistas, se uniram para protestar contra a intervenção.
Ainda na quarta, o muro amanheceu com os dizeres "Ai, meu deuso!" escritos em verde.
Como protesto contra a iniciativa que ofendeu a comunidade religiosa, a cabeça de Jesus foi “apagada” com tinta preta e ao lado foi escrito “Ele Ressuscitou”. Lucia Carpena se colocou: “Há uma intenção de cerceamento a qualquer liberdade de expressão”.
Ela ainda afirma: “Como a bandeira deles é cristã, eles atacam tudo o que consideram ofensivo. Eles têm uma compreensão baixíssima do que significa a arte, do que significa a recepção da arte, os propósitos e os meios da arte”, disse ela durante uma ação onde manifestantes discursaram em defesa da pintura.
Já Francisco Marhsall, historiador e professor da UFRGS disse: “Pelo Instituto Goethe, aqui estamos! Pela arte urbana, pela verdadeira liberdade, e que a cidade pare de sangrar”.
Entenda a história
Uma exposição instalada no Instituto Goethe, em Porto Alegre intitulada “Pixo/Grafite: Realidades Paralelas” teve início no dia 22 de março e chamou atenção por apresentar uma imagem de Jesus Cristo decapitado com sua cabeça em uma bandeja.
Com obras de Rafael Augustaitiz e Amaro Abreu, o evento afirma como objetivo “expor face a face trabalhos que se fundamentam em diferentes concepções sobre o modo de intervenção no espaço urbano e arquitetônico”.
Na madrugada da última terça-feira (1) a imagem de Jesus decapitado foi encontrada coberta com tinta preta e a frase "Ele ressuscitou" ao lado escrita em branco. Já no final da manhã da última quarta-feira (2), cerca de 30 pessoas, entre artistas e jornalistas, se uniram para protestar contra a intervenção.
Ainda na quarta, o muro amanheceu com os dizeres "Ai, meu deuso!" escritos em verde.
Phonte: Guia-me
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