O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), cada vez mais tem seu nome envolvido em corrupção e desvio de dinheiro, onde até mesmo um juiz lhe pregou a Palavra de Deus, citando um famoso versículo bíblico.
No início desta semana, a Justiça negou o pedido de Cunha, para que fosse suspensa uma fiscalização da Receita Federal em suas declarações de imposto de renda. No entanto, o juiz Pedro Pereira Pimenta, de Belo Horizonte, não aceitou o pedido, dizendo “Quem não deve não teme”.
Na sentença, o magistrado diz que o procedimento fiscal será “oportunidade e espaço do exercício de ampla defesa e do contraditório” para que Cunha possa “comprovar sua retidão fiscal e afastar de vez, se for o caso, as graves suspeitas que lhe pesam sobre os ombros”.
O impressionante, é que o próprio juiz ‘sem querer, querendo’, pregou para o deputado Eduardo Cunha, que é evangélico membro da Assembleia de Deus, Madureira, citando um famoso versículo da Bíblia Sagrada, “A quem muito é dado, muito será exigido e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido“. – Lucas 12:41.
A pergunta que não quer se calar: “Será que Eduardo Cunha, não ouviu este mesmo versículo de seus líderes espirituais, se seus pastores?”
No entanto, parece difícil para Eduardo Cunha provar sua inocência, pois a cada dia surgem novas provas contra ele, denúncias estas que fez com que os líderes partidários deflagrarem nesta sexta-feira uma corrida pela sucessão ao comando da Câmara dos Deputados.
Segundo a Folha, integrantes do governo, da oposição e até mesmo do partido de Cunha iniciaram conversas reservadas em busca de um nome para ocupar o cargo do parlamentar. No entanto, Cunha se mantem taxativo quando questionado se pretendia deixar a presidência: “Não renuncio. Não ganho nada com isso“, teria dito ele a interlocutores.
Colegas de partido apostam que Cunha será levado a adotar a chamada “solução Renan”: abrir mão da Presidência da Câmara para conseguir salvar seu mandato de deputado.
Portal Padom
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