Charles G. Finney
Quando me converti a Cristo, eu pertencia à Loja Maçônica da cidade de Adams, Nova Iorque, por quase quatro anos. Durante o conflito pelo qual passei, em que minha consciência me condenava de pecado, não me lembro de que a questão da maçonaria tenha ocorrido em minha mente.
Novas perspectivas sobre as lojas maçônicas
Mas logo depois da minha conversão, chegou a noite de eu comparecer à reunião da minha loja maçônica, e eu fui. Eles, é claro, estavam cientes de que eu havia me tornado um cristão e o mestre me chamou para abrir a loja com oração. Eu fiz isso e derramei meu coração ao Senhor pedindo bênçãos sobre a loja.
Observei que minha oração criou uma grande agitação. A noite passou e, no final da reunião
da loja, fui convidado a orar novamente. Fiz isso e me retirei muito deprimido em espírito. Logo descobri que estava completamente convertido da maçonaria para Cristo e que não poderia ter comunhão com nenhum dos procedimentos da loja. Seus juramentos me pareceram monstruosamente profanos e bárbaros.
da loja, fui convidado a orar novamente. Fiz isso e me retirei muito deprimido em espírito. Logo descobri que estava completamente convertido da maçonaria para Cristo e que não poderia ter comunhão com nenhum dos procedimentos da loja. Seus juramentos me pareceram monstruosamente profanos e bárbaros.
Naquela época, eu não sabia quantas pretensões a maçonaria havia imposto em minha vida. Mas, após reflexão e exame, uma luta difícil e uma fervorosa oração, descobri que eu não podia consequentemente permanecer com eles. Minha nova vida de forma instintiva e irresistível recuava de qualquer comunhão com o que eu agora considerava “as obras infrutíferas das trevas.”
Retirando-me silenciosamente da maçonaria
Sem consultar ninguém, finalmente fui à loja e pedi minha exclusão. Minha mente estava decidida. Retirar-me deles devo — com o consentimento deles, se puder; sem esse consentimento, se for preciso. Disso eu não disse nada; mas de alguma forma se soube que eu havia me retirado.
Eles, portanto, planejaram um celebração maçônica e enviaram um representante para mim, solicitando que eu fizesse uma oração naquela ocasião. Eu silenciosamente me recusei a fazê-lo, informando ao representante que eu não poderia conscientemente, de qualquer maneira, fazer algo que mostraria que aprovo essa instituição, ou simpatizo por ela.
Contudo, na época, e durante anos depois, permaneci em silêncio e não disse nada contra a maçonaria; embora eu tivesse então examinado essa questão de tal modo que considerei meus juramentos maçônicos totalmente nulos e sem efeito. Mas a partir desse momento nunca me permiti ser reconhecido como um maçom em qualquer lugar.
Começando um testemunho público
Isso foi alguns anos antes de o Capitão William Morgan ter publicado suas revelações sobre a maçonaria. Quando esse livro foi publicado, perguntaram-me se era uma verdadeira revelação da maçonaria. Respondi que era até onde eu sabia alguma coisa sobre isso, e que, tanto quanto eu poderia lembrar, era uma revelação literal dos três primeiros graus, como eu mesmo os tinha feito. Reconheci francamente que o que havia sido publicado era um relato verdadeiro dessa instituição e uma exposição verdadeira de seus juramentos, princípios e procedimentos.
Depois que eu o considerei mais profundamente, fiquei mais perfeitamente convencido de que eu não tinha o direito de aderir a essa instituição ou parecer fazê-lo; e que eu estava obrigado, sempre que a ocasião chegasse, a falar livremente sobre ela e a renunciar aos horrendos juramentos que fizera.
Juramentos maçônicos são obtidos por fraude
Descobri que, ao fazer esses juramentos, fui vítima de enganações e imposições repulsivas. Eu havia sido levado a supor que havia alguns segredos muito importantes a serem transmitidos a mim; mas nisso fui totalmente desapontado. Aliás, cheguei à conclusão deliberada de que meus juramentos haviam sido adquiridos por fraudes e deturpações; que essa instituição não era de forma alguma o que eu havia sido informado; e como tive os meios de examiná-la mais a fundo, tornou-se cada vez mais irresistivelmente claro para mim que a maçonaria é altamente perigosa para o Estado e, em todos os aspectos, prejudicial à Igreja de Cristo.
Características de um anticristo
A julgar pelas evidências inquestionáveis, como podemos deixar de declarar a maçonaria como uma instituição anticristã? Podemos ver que sua moralidade é anticristã. Seu sigilo juramentado é anticristão. A administração e a tomada de seus juramentos são anticristãos e uma violação do mandamento claro de Cristo. E os juramentos maçônicos comprometem seus membros a algumas das coisas mais ilegais e anticristãs:
* Esconder os crimes uns dos outros.
* Livrar uns aos outros de dificuldades, seja certo ou errado.
* Favorecer indevidamente a maçonaria na ação política e nos negócios.
* Seus membros fazem juramento de retaliar e perseguir até a morte os infratores das obrigações maçônicas.
* A maçonaria não conhece misericórdia e faz seus candidatos jurarem vingar as violações das obrigações maçônicas até a morte.
* Seus juramentos são profanos, tomando o Nome de Deus em vão.
* As penalidades desses juramentos são bárbaras, até mesmo selvagens.
* Seus ensinamentos são falsos e profanos.
* Seus projetos são parciais e egoístas.
* Suas cerimônias são uma mistura de puerilidade e profanações.
* Sua religião é falsa.
* Ela professa salvar os homens em outras bases diferentes das bases reveladas no Evangelho de Cristo.
* É totalmente uma enorme falsidade.
* É uma fraude, obtendo dinheiro de seus membros sob falsos pretextos.
* Recusa todos os exames e se oculta sob um manto de sigilo juramentado.
* É uma conspiração real contra a Igreja e o Estado.
Algumas conclusões justas
Ninguém, pois, jamais se comprometeu a defender a maçonaria conforme as críticas expostas acima. Os próprios maçons não têm a pretensão de que sua instituição, conforme revelada em livros confiáveis, e por alguns de seus próprios testemunhos, seja compatível com o cristianismo. Então a conclusão é:
* Primeiro, a Igreja Cristã não deveria ter nenhuma comunhão com a maçonaria; e aqueles que, sabendo o que estão fazendo, aderem determinadamente a tal instituição não têm o direito de estar na Igreja Cristã. Nós pronunciamos este julgamento com tristeza, mas com toda a seriedade.
* Segundo, deve-se fazer a pergunta ]: “O que deve ser feito com o grande número de cristãos professos que são maçons?” Eu respondo: que eles larguem totalmente a maçonaria. Que seja claramente pressionado na consciência deles que todos os maçons, acima dos dois primeiros graus, juraram solenemente esconder os crimes uns do outros, inclusive assassinato e traição; e que todos acima do sexto grau juraram defender a causa uns dos outros e livrá-los de qualquer dificuldade, seja ela certa ou errada.
* Terceiro, se eles fizeram aqueles graus onde juraram perseguir até a morte aqueles que violarem suas obrigações maçônicas, pergunte se realmente pretendem fazer tal coisa. Eles devem ser claramente indagados se eles pretendem ser cúmplices na administração e tomada desses juramentos.
Ou se eles ainda pretendem ser cúmplices dos ensinamentos falsos e hipócritas da maçonaria. Ou se eles pretendem ser cúmplices da profanidade de suas cerimônias e da parcialidade de sua prática juramentada. Se a resposta deles for sim, certamente eles não devem ter permissão de ter um lugar na Igreja Cristã.
* Em quarto lugar, pode um homem que tomou e ainda adere ao juramento do mestre maçom esconder qualquer crime secreto de um irmão daquele grau, inclusive assassinato e traição, ser um homem de confiança para qualquer cargo público? Dá para ele ser de confiança como uma testemunha, como membro de júri, ou com qualquer cargo ligado à administração da justiça?
* Quinto, pode um homem que tomou e ainda adere ao juramento do maçom do Arco Real ser de confiança para ter um cargo público? Ele jura defender a causa de um companheiro desse grau quando envolvido em qualquer dificuldade, até o ponto de livrá-lo, esteja ele certo ou errado. Ele jura esconder seus crimes, inclusive assassinato e traição.
Tal homem comprometido por tal juramento é de confiança para ocupar cargos? Deve ele ser aceito como testemunha ou membro de júri quando outro maçom faz parte do caso? Deveria ser dado a ele o cargo de juiz, ou juiz da paz, ou como um delegado, policial, militar ou qualquer outro cargo?
Qual é sua resposta?
Apelo à sua consciência aos olhos de Deus, por uma resposta honesta a estas três perguntas:
1. Um homem que esteja sob o mais solene juramento de matar todos os que violarem qualquer parte dos juramentos maçônicos merece estar em liberdade entre os homens?
2. Devem os maçons desse tipo ter comunhão na Igreja Cristã?
3. Você acredita que os pecados dos juramentos maçônicos são perdoados apenas para aqueles que se arrependem? E que não nos arrependemos daqueles pecados aos quais ainda aderimos? E que a adesão nos faz também participantes dos pecados de outros homens?
“O sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos purifica de todo pecado.” “E todo homem que tem esta esperança nele purifica a si mesmo, assim como ele é puro” (1 João 1:17; 3:3).
Reimpresso de “Memórias” de Charles Finney, presidente da Faculdade Oberlin.
Copiado de um livreto publicado pela Associação Cristã Nacional, que publica desde 1868 literatura que desmascara sociedades secretas.
Traduzido por Julio Severo.
Phonte: www.juliosevero.com
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